A Ferrari já tem olhos para 2022. O monegasco Charles Leclerc, inclusive, já disse que abriria a mão do título da terceira força contra a McLaren para poder lutar pelo primeiro lugar no ano que vem, com um novo carro e regulamento. Pensando nisso, a equipe tem o projeto 672, o carro de efeito solo que está tomando forma na direção esportiva da fábrica de Maranello.
É verdade que a Ferrari aprimorou seu motor em comparação ao do ano passado – há algumas etapas, a Scuderia mostrou que também pode ter bom ritmo de corrida. Mesmo assim, ainda há uma diferença na potência em comparação com aos motores da Mercedes e Honda. Portanto, a equipe está trabalhando muito para decidir antes de dezembro uma unidade de potência que seja capaz de lutar no topo.
Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube! Clique aqui.
Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram!
O chamado motor ‘Superfast’, desenvolvido sob o comando do engenheiro de estudos avançados Wolf Zimmermann, está atualmente na bancada de testes e foi revisado pela equipe liderada por Enrico Gualtieri. Seu design não terá turbo e compressor separados, como fizeram a Mercedes e a Honda (a Renault também se adaptará a essa solução), mas permanecerá unida como antes. No entanto, terá inovações: uma nova caixa de admissão que permitirá ter um seis cilindros especialmente baixo e compacto favorecendo a aerodinâmica.
O nome ‘Superfast’ seria justificado por uma câmara de combustão capaz de uma fase de explosão com tempos de ignição muito rápidos. Além disso, estão sendo estudados dutos de admissão inéditos capazes de criar movimentos turbulentos que irão favorecer a velocidade de propagação da chama, dando mais homogeneidade à mistura ar-combustível e à fase de estouro.
Com um projeto extremamente ambicioso, os próximos seis meses da equipe de Mattia Binotto serão fundamentais para finalizar uma unidade de potência que tem como principal objetivo levar a Ferrari de volta à luta constante pela vitória em 2022 e nos anos seguintes.