A Red Bull conseguiu desempatar a disputa com a Ferrari após o triunfo de Max Verstappen em Miami neste domingo (8), e a equipe italiana sabe que precisa reagir logo se não quiser ver a rival taurina ampliar o número de vitórias no placar. Se antes mostrava até despreocupação quanto às atualizações para a F1-75, o discurso agora é outro, tanto que Mattia Binotto já torce para que o teto orçamentário comece a frear o desenvolvimento da Red Bull.
A única coisa que a Ferrari confirmou que alteraria para o GP de Miami era a configuração de downforce, numa tentativa de diminuir a desvantagem que tem para a Red Bull em velocidade de retas. Mas os italianos já avisaram que vão à pista em Barcelona, palco da próxima etapa do calendário, com o pacote de atualizações.
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“Em Barcelona, depende de nós, com um pacote que espero que funcione bem. Estamos focados nesse pacote desde o início da temporada, e sabemos que, se funcionar, será bom”, avaliou Binotto à Sky Italia. “Hoje a Red Bull teve o melhor ritmo, como em Ímola, pelo menos alguns décimos mais rápido por volta do que nós”, reconheceu o italiano.
Em seguida, Binotto lembrou que a Fórmula 1 trabalha sob um teto orçamentário de US$ 140 milhões, o que deixa as equipes limitadas quanto às atualizações constantes ao longo da temporada. E o dirigente já torce para que a rival austríaca comece a frear o desenvolvimento do RB18 para ter de maneirar nos gastos.
“Eles desenvolveram o carro desde o início da temporada, o que nós realmente não fizemos. A Red Bull gastou dinheiro, então espero que em algum momento, com o limite de orçamento, eles parem de desenvolver, enquanto nós ainda teremos algumas atualizações disponíveis”, disse Binotto.
“Eles foram mais rápidos em duas corridas seguidas graças a atualizações. O teto orçamentário estabelece um limite para o que pode ser gasto. Traremos atualizações em Barcelona. Espero que funcionem bem o suficiente para alcançarmos e lutarmos contra eles novamente”, encerrou o chefe da Ferrari.