Ferrari diz que é cedo para cravar que atualizações resolveram quiques da SF-24
Embora tenha feito atualizações no assoalho do carro e vencido o GP da Itália, a Ferrari entende que o circuito de Monza é muito específico para tal afirmação
A Ferrari afirmou que precisa de mais evidências para corrigir o problema de quiques na SF-24 em alta velocidade, situação que vem prejudicando o desempenho da equipe de Maranello nas últimas corridas da temporada 2024 da Fórmula 1. Embora tenha feito atualizações no assoalho do carro para o GP da Itália e, como resultado, tenha vencido a corrida com Charles Leclerc, o time italiano entende que o circuito de Monza é muito específico para tal afirmação.
“É muito difícil entender o impacto da atualização em uma pista como Monza porque estamos em uma configuração muito diferente em comparação com o resto da temporada”, explicou o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, à revista inglesa Autosport.
“Mas, no final das contas, quando você vê a classificação e tem seis carros correndo com menos de dois décimos de intervalo, cada detalhe faz a diferença”, emendou o engenheiro francês.
A Ferrari ainda luta para resolver o problema dos saltos em circuitos com mais downforce. A equipe italiana trouxe um novo assoalho para o GP da Espanha, em junho, que causou problemas de saltos em curvas de alta velocidade. Isso fez com que ela tivesse de reverter a atualização e usar um piso mais antigo, além de precisar aplicar correções temporárias para diminuir o problema. O resultado foi, inevitavelmente, uma prova abaixo do esperado.
Após a SF-24 ser mais competitiva em solo italiano, Carlos Sainz elogiou o comportamento da SF-24, mas foi cauteloso e disse que é necessário correr em “pistas mais normais” para avaliar atualizações.
“Precisaremos esperar para visitar pistas mais normais para ver se essa atualização realmente mudou a nossa temporada e vamos lutar por vitórias de agora em diante ou se vamos voltar ao que vimos em Zandvoort“, alertou.
“Precisamos de mais amostras deste novo assoalho e precisamos ir para pistas mais normais. Acho que a próxima normal é Austin, porque as que estão por vir são muito particulares [Baku e Singapura]. Austin é o mais próximo de uma pista mais normal e lá saberemos o quão bons estamos com este novo assoalho”, finalizou o #55.
A Fórmula 1 agora só volta às pistas entre os dias 13 e 15 de setembro para o GP do Azerbaijão, em Baku.
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