Ferrari lamenta morte e envia “sinceras condolências” à família de Bianchi: “Adeus, Jules”
A Ferrari também se pronunciou sobre a morte de Jules Bianchi, que fazia parte de seu programa de desenvolvimento de pilotos. A equipe italiana lamentou e mandou condolências à família do francês
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A Ferrari também lamentou e deu seu adeus a Jules Bianchi neste sábado (18), por meio de nota. O francês, considerado uma promessa para o futuro, fazia parte da Academia da Ferrari, o programa da equipe italiana de desenvolvimento de jovens pilotos. A própria esquadra vermelha arquitetou sua estreia na F1 por meio da Marussia, em 2013. Além disso, Jules também chegou a guiar pelo time em testes coletivos em pelo menos cinco oportunidades desde 2009.
Aos 25 anos, Bianchi morreu na noite desta sexta-feira, em um hospital na cidade de Nice, na França. O piloto estava internado, em coma, desde o sério acidente que sofreu na parte final do GP do Japão do ano passado. O impacto sofrido na cabeça com o choque com uma grua deixou de imediato o piloto inconsciente e foi extensivamente danoso, sem dar chance de recuperação.
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"Jules lutou até o fim, como sempre fazia, mas hoje sua batalha chegou ao fim", afirmou a família a família de Bianchi. "Essas foram as palavras da família de Jules Bianchi ao confirmar a morte do piloto da Academia da Ferrari, que se envolveu em um acidente catastrófico ao volante do Marussia durante o GP do Japão, em 4 de outubro de 2014. Jules nunca se recuperou de seus ferimentos. E estava sendo atendido pelo Centro Hospitalar Universitário em Nice, onde faleceu durante a noite", disse o comunicado da equipe de Maranello.
"Todos na Ferrari e todos os fãs enviam neste momento as mais sinceras condolências à família de Jules, especialmente aos seus pais Philippe e Christine, seu irmão Tom e sua irmã Mélanie. Adeus, Jules", encerrou a nota.
A morte de Bianchi é a primeira desde os acidentes fatais de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna naquele fim de semana do GP de San Marino em 1994. Desde então, muito se trabalhou em cima da segurança dos pilotos, tanto em termos de materiais quanto de procedimentos em pista. Peças como o hans-device — que protege o pescoço e impede o movimento em caso de impacto forte —, a estrutura de fibra de carbono para manter o habitáculo do piloto intacto e um reforço no material dos capacetes ajudaram a manter o maior tempo sem mortes na história da F1, 20 anos.