Ferrari define Mick Schumacher como reserva em 11 GPs na temporada 2022 da F1

Cada vez mais, Mick Schumacher desponta como uma aposta da Ferrari para o futuro. É graças à escuderia de Maranello que o filho do heptacampeão mundial, Michael Schumacher, conseguiu dar o passo rumo à Fórmula 1 e fez sua temporada de estreia pela Haas. Confirmado pela equipe norte-americana para 2022, Mick terá uma outra missão no seu segundo ano na principal categoria do esporte a motor. A Ferrari, por meio de Mattia Binotto, definiu o alemão de 22 anos como reserva imediato de Charles Leclerc e Carlos Sainz em 11 das 23 etapas do próximo campeonato.

Schumacher vai compartilhar a função de suplente da Ferrari com Antonio Giovinazzi, que segue vinculado à escuderia de Maranello, mas que em 2022 vai disputar pela primeira vez a Fórmula E como piloto da Dragon Penske. Quando não tiver seus compromissos com a categoria elétrica, o italiano será o reserva imediato em 12 GPs, ao passo que Schumacher vai assumir a função quando Antonio estiver a serviço da equipe norte-americana como companheiro de time do brasileiro Sergio Sette Câmara.

“Antonio Giovinazzi não pilotará na Fórmula 1 no ano que vem, mas seguirá sendo nosso reserva em 2022. Ele será o nosso suplente em 12 corridas. Isso é o que será compatível com o calendário da Fórmula E, com o qual ele decidiu seguir em frente, pelo qual estamos muito felizes porque isso o manterá treinado”, explicou o chefe da Ferrari em declaração veiculada pelo site holandês RacingNews365 durante entrevista coletiva no evento pré-Natal da equipe.

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“Sempre que [Antonio] estiver nas pistas [da Fórmula 1], ele será o nosso reserva. Da mesma forma, ele estará à disposição das nossas equipes-clientes, tanto a Haas como a Alfa Romeo. Nas demais corridas, 11, das quais ele não estará presente, Mick Schumacher será o reserva da Ferrari, o que é ótimo, já que será sua segunda temporada”, explicou.

“Estou muito feliz que ele possa fazer parte da equipe como piloto reserva sempre que for necessário. Espero que não seja”, brincou o ítalo-suíço.

Binotto deixou claro em sua análise sobre Mick o prestígio que o novato tem dentro da Ferrari depois do primeiro ano na Fórmula 1.

“Ele é piloto da Ferrari, não devemos nos esquecer que ele já é piloto da Ferrari. Ele fez parte da nossa Academia de Pilotos e sempre repetimos que a razão de termos a Academia é para identificar quem pode ser o próximo piloto da Ferrari no futuro. Ele tem uma temporada na Fórmula 1, o que é importante, porque acho que o Mick, ao longo da temporada, se aprimorou em termos de consistência, mas também em velocidade”, analisou.

“Se você olhar as últimas corridas, ele esteve muito mais perto dos carros da frente, mesmo levando em conta que a Haas não desenvolveu o carro. Então, o fato de ele estar mais perto provou que ele teve uma boa melhora na velocidade em si”, comentou o dirigente.

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