Ferrari minimiza Andretti e diz que sucesso da F1 nos EUA depende de “piloto de sucesso”

Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, afirmou que o sucesso da F1 nos Estados Unidos depende de um piloto americano vencedor, e não necessariamente de uma equipe

Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, voltou a mostrar o seu ponto de vista contra a entrada da Andretti na Fórmula 1. De acordo com o dirigente, a participação do time americano não resultaria no aumento da popularidade da categoria nos Estados Unidos. Segundo ele, o público não liga para acompanhar a história de uma equipe e estaria mais interessado em contemplar um piloto de mesma nacionalidade.

A Andretti não está medindo esforços para compor o grid da F1, e até confirmou uma parceria com a Cadillac a partir de 2028. A própria Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou a chegada do 11º time, e agora o conglomerado americano precisa da aprovação da Formula One Management (FOM) para oficializar a entrada. As equipes, no entanto, tem se colocado contra essa nova participação.

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O mandatário da Ferrari, que não concorda com a chegada da Andretti, voltou a justificar sua repulsa pela escuderia americana. Segundo ele, se a F1 de fato almeja crescer nos Estados Unidos, o melhor caminho é encontrar um piloto americano capaz de brigar pelo título. Como exemplo, citou o ‘efeito Verstappen’ que fez o torcedor neerlandês tomar conta das arquibancadas, principalmente na Holanda e na Bélgica.

“Depende de qual é a 11ª equipe. No papel, sempre há espaço para um novo time se todos os outros do grid receberem algo da Fórmula 1. Conversamos sobre a procedência da equipe, mas para mim não é a abordagem correta para o assunto. A F1 tem sucesso onde há pilotos vencedores. Atualmente, um dos países onde a F1 recebe mais atenção é a Holanda por causa do [Max] Verstappen”, contou Vasseur.

GM será fornecedora de motor na F1. Mas a categoria não contou isso para ninguém (Foto: Reprodução)

Para reforçar seu ponto de vista, o dirigente da Ferrari ainda utilizou como exemplo a Haas, e afirmou que a Andretti terá uma abordagem muito similar à da atual equipe americana do grid que terminou a temporada na última posição entre os construtores

“É uma questão de nacionalidade dos pilotos, não das equipes. Já temos uma equipe americana, que é a Haas, e se estamos falando da Andretti, imagino que ele virá com a mesma abordagem da Haas. Se realmente quisermos ter sucesso nos Estados Unidos, é mais uma questão de ter pilotos americanos no grid e ter sucesso, em vez de ter equipes americanas”, finalizou.

Fórmula 1 retorna às pistas em fevereiro de 2024, dos dias 21 a 23, no Bahrein, para os testes coletivos da pré-temporada.

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