Ferrari vê Red Bull “fora da zona de conforto” após derrota para McLaren em Miami
Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, acredita que a Red Bull ainda é a primeira força do grid da Fórmula 1, mas começou a demonstrar alguns sinais de fraqueza
Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, acredita que a Red Bull não está mais em uma posição confortável como esteve no último ano na Fórmula 1. Após um GP de Miami em que a McLaren saiu vitoriosa e a escuderia italiana também se colocou como candidata ao primeiro lugar, o dirigente entende que a equipe austríaca começou a ser pressionada pelas rivais e, por isso, vai ter de adotar uma postura mais agressiva ao longo da temporada.
A Red Bull apresentou um sinal de fraqueza durante o GP de Miami e, apesar de ter largado da pole-position com Max Verstappen, sofreu uma derrota para a McLaren de Lando Norris. Além da equipe britânica, a Ferrari também se colocou como uma pedra no sapato dos austríacos e viu Charles Leclerc andar próximo do time dos energéticos ao longo de todo o fim de semana.
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Porém, ainda que Norris tenha apresentado o melhor ritmo ao longo da corrida, Vasseur acredita que Verstappen tinha condições de vencer a prova — principalmente se não houvesse a interrupção do safety-car.
Por isso, o chefe da Ferrari entende que ainda é cedo para dizer que a Red Bull perdeu o posto de primeira força da Fórmula 1. No entanto, acha que houve um progresso considerável por parte das demais equipes do grid e isso foi o suficiente para tirar os austríacos da zona de conforto.
“Acho que a Red Bull ainda está à frente. Max [Verstappen] poderia ter vencido hoje se não fosse o safety-car. Não quero tirar conclusões precipitadas, mas se conquistaram a pole, significa que ainda têm uma pequena vantagem. Mas comparado ao ano passado, agora conseguimos estar na briga quando fazemos um bom trabalho”, disse Vasseur.
“Isso significa que estamos colocando a Red Bull sob um pouco de pressão, que eles têm de ser um pouco mais agressivos com a estratégia, agora eles estão fora da zona de conforto. Isso muda a gestão da corrida. É uma oportunidade para nós porque, se dermos mais um pequeno passo à frente, acho que seremos capazes de lutar com eles em todos os fins de semana”, finalizou o chefe da Ferrari.
A Fórmula 1 retorna de 17 a 19 de maio com o GP da Emília-Romanha, no circuito de Ímola.
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