Conforme solicitaram os comissários do GP da Itália, disputado há duas semanas, a FIA e a Pirelli esclareceram quais serão os procedimentos utilizados a partir do GP de Cingapura deste fim de semana para a medição da pressão dos pneus nos carros. Um fator crucial é que, caso alguma irregularidade seja constatada, os times terão a chance de fazer ajustes.
Em Monza, em uma verificação realizada no grid de largada, os dois carros da Mercedes foram pegos com os pneus abaixo da pressão mínima recomendada pela Pirelli para a etapa. Por isso, a vitória de Lewis Hamilton foi investigada após o término da prova, mas os comissários acataram as justificativas da Mercedes e da própria Pirelli e não modificaram o resultado. Eles também entenderam que o procedimento da inspeção técnica não estava claro.
Agora, as novas diretrizes foram divulgadas pela FIA e pela Pirelli.
Vai funcionar da seguinte maneira: "Durante todas as sessões de treinos, classificação e corrida, exceção feita ao jogo de pneus usado para a largada, a pressão dos pneus será medida imediatamente após os jogos de pneus serem montados nos carros. Já antes da largada, a medição será feita a qualquer momento após a placa de cinco minutos".
Quando a pressão for medida, caso a pressão estiver abaixo do mínimo indicado pela Pirelli para o circuito, os times terão a oportunidade de recalibrar os pneus. Após estes ajustes serem feitos na presença de um fiscal da FIA, nenhuma outra mudança poderá ser executada.
Além disso, os times ainda precisarão calcular a perda de pressão que naturalmente ocorrerá após o momento em que os cobertores térmicos forem removidos.
Qualquer um dos quatro pneus poderá ser escolhido para a inspeção, e o medidor precisará ser calibrado pela Pirelli e selado pela FIA.