FIA planeja ajustar testes para melhor medir asas flexíveis na temporada 2022 da F1

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) reconheceu que são necessários testes mais precisos para análises das asas traseiras flexíveis, as quais foram motivo de intrigas na Fórmula 1 2021

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Em meio às várias rixas entre Red Bull e Mercedes ao longo da temporada da Fórmula 1 2021, uma delas era a respeito das asas móveis. Foi durante o GP de São Paulo, no qual Lewis Hamilton teve grande superação para vencer a prova no domingo, os taurinos desconfiaram de uma possível irregularidade no W12 do heptacampeão, que estaria fazendo o carro ganhar mais velocidade — tanto é que até Max Verstappen tocou o carro de Hamilton depois da classificação, movimento que foi capturado por um vídeo enviado ao GRANDE PRÊMIO.

Para investigar, a FIA (Federação Internacional do Automobilismo) decidiu fazer alguns testes no GP do Catar do ano passado para entender o funcionamento das asas traseiras de todas as equipes. E, em relação à asa da Mercedes, Nikolas Tombazis, chefe de assuntos técnicos da entidade, revelou que nada fora do comum foi encontrado, mas reconhece que é necessário melhorar os testes.

“No Catar, não foi identificado nenhum negócio anormal ou algo do tipo”, explicou Tombazis, em entrevista ao site britânico Autosport. “Não encontramos algo preocupante. Não foi um teste ruim, mas pode ser melhorado. Então, estamos pensando em como talvez fazer algumas melhorias para 2022”, acrescentou.

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Os testes em relação à asa da Mercedes foram feitos no GP do Catar de 2021 (Foto: Mercedes)

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FIA anuncia passo a passo da investigação sobre GP de Abu Dhabi e já cita ‘novo Masi

As melhorias ditas por Tombazis estão relacionadas à elasticidade aerodinâmica das asas. Ou seja, a FIA tentará ajudar as equipes a desenvolverem o mecanismo para não terem problemas no futuro. Mas para isso, claro, será necessário ter um teste mais preciso para uma situação de corrida.

“A razão pela qual o teste não é tão bom é que tecnicamente o limite traseiro da asa está subindo bastante”, explicou. “E se você impulsioná-lo na direção descendente, é bastante rígido, então queremos impulsioná-lo numa direção normal”, seguiu.

É um pouco mais difícil porque não podemos usar a gravidade. Então precisamos ajustá-lo [o teste], precisa ser um pouco mais preciso. Não é impossível, claro”, concluiu.

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