FIA proíbe uso de macaco hidráulico em punições nos boxes após incidente de Alonso
Após a polêmica que tomou conta do pódio de Fernando Alonso na Arábia Saudita, FIA decidiu esclarecer regra e proibiu uso do macaco hidráulico durante pagamento de punições nos boxes
A Federação Internacional de Automobilismo reverteu a punição de Fernando Alonso no GP da Arábia Saudita e devolveu o 100º pódio da carreira do espanhol, mas se engana quem pensa que o assunto terminou por aí. Logo na etapa seguinte, a da Austrália — que acontece neste fim de semana —, a entidade decidiu esclarecer de vez o que será entendido como “tocar no carro” durante o pagamento de punições no pit-stop.
De acordo com a diretiva, os carros que param nos boxes para pagar punições não podem ser tocados. Assim, será considerado toque qualquer contato com o piloto ou carro, seja por mãos, ferramentas ou qualquer tipo de equipamento — incluindo os macacos dianteiro e traseiro, pivôs da polêmica que tomou conta do pós-corrida em Jedá.
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Na ocasião, Alonso foi punido por estacionar o carro fora do colchete indicado para a largada e, no momento de pagar a punição nos boxes, a Aston Martin encostou o macaco traseiro no AMR23. Assim, a FIA entendeu que houve um toque inapropriado no carro e puniu o piloto após o fim da prova, retirando seu pódio — que já havia sido, inclusive, comemorado na cerimônia.
Horas depois, entretanto, a entidade voltou atrás e retirou a punição de Alonso, alegando que os limites do regulamento sobre o toque no carro não eram claros o suficiente. Desta forma, a federação optou por esclarecer a situação logo na etapa seguinte, enquanto a categoria já está na Austrália para a terceira etapa do campeonato.
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