‘Fim de Feira’: F1 vive quinta-feira voltada ao mercado de pilotos em fim de temporada morna em Interlagos

Última quinta-feira “útil” da F1 em 2013 esquece campeão e despedidas e se concentra no agitado mercado de pilotos para próxima temporada

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Nem Mark Webber, nem Felipe Massa e nem Sebastian Vettel. Os dois primeiros, que, de certa forma, encerram uma era na F1 neste final de semana, e o terceiro, coroado campeão há semanas, ficaram de fora das manchetes. O assunto mesmo no paddock de Interlagos nesta quinta-feira (21) foi o quente e borbulhante mercado de pilotos. Com oito vagas ainda restantes no grid para 2014, o fervo entorno de quem entra e quem sai é grande. Alguns têm certeza absoluta de que continuam na F1, outros, nem tanto. E nem o tal suporte financeiro tem dado essa certeza.

Pastor Maldonado, como se sabe, faz parte do primeiro grupo. O venezuelano, sorridente e de bom-humor, garantiu aos jornalistas que sabe muito bem onde vai correr em 2014. Falta apenas a certeza “contratual”, segundo o piloto.

Pastor vai defender a Lotus no ano que vem, como já informado pelo jornalista Americo Teixeira Jr., do Diário Motorsport e parceiro do GRANDE PRÊMIO. Mas se recusou de toda a forma a indicar a equipe preta e dourada como o próximo capítulo de sua história na F1. “Nós sabemos como a F1 é”, disse.

Pastor Maldonado diz saber onde estará em 2014 (Foto: Getty Images)

Foi antes da metade da temporada que Maldonado decidiu que não queria mais fazer parte da Williams. E não foi por conta da deficiência técnica que o time experimenta. Pastor deixou muito claro em diversos momentos durante a entrevista de hoje que a principal questão que o fez decidir por deixar a equipe inglesa foi o ambiente. O venezuelano já não entrava mais em acordo com as decisões do time. E não era mais feliz.

Adrian Sutil foi outro que deu certeza de que vai alinhar um carro no GP da Austrália em março do próximo ano. Mesmo distante das especulações, o alemão não foi enfático como o colega latino-americano, mas deixou claro que deve continuar vestindo o verde, amarelo e branco da Force India.

A equipe indiana sequer deu sinais de quando deve anunciar a futura dupla, mas Sutil não tem dúvidas de que vai permanecer. “Deve ter uma assinatura em algum lugar”, disse aos repórteres em São Paulo.

Já no grupo dos ainda sem cockpit, Sergio Pérez aparece como o mais carente. O mexicano escondeu a tristeza pela falta de opções competitivas no grid, mas se disse confiante e aposta no talento. “As chances de ficar na F1 são de 95%. Os outros cinco a gente sabe que é muito na F1.”

Sergio Pérez em Interlagos (Foto: Beto Issa/GP Brasil F1)

Uma semana e pouco depois de ver o mundo cair com a demissão da escuderia britânica, Sergio vê na Sauber a escolha mais óbvia. “Eu saí de lá bem, tenho boas relações lá ainda”. Perguntado sobre a Force India, demonstrou o desânimo e deixou claro que é uma opção distante.

Falando na escuderia de Vijay Mallya, Paul di Resta é outro que se vê sem destino. O escocês deseja esgotar as possibilidades na F1 antes de pensar em outras categorias.

Antigo companheiro de equipe do escocês, Nico Hülkenberg é outro que busca uma vaga. E ser o piloto mais badalado do grid não significa que o futuro será fácil. O alemão, no entanto, decidiu expandir as opções para não ficar sem correr e disse que “não está esperando uma ligação da Lotus”.

O germânico apenas se mostrou chateado por ter ficado sem a vaga na Ferrari ou na McLaren, mas reconheceu que outros pilotos mais experientes precisaram esperar mais tempo pela grande chance.

Na ponta de baixo da tabela, Max Chilton ainda tem esperança. E ela se concentra em apenas um lugar: a Marussia. “Vamos cruzar os dedos”, se limitou a dizer. Giedo van der Garde segue o exemplo. Para o holandês, a melhora na parte final da temporada deve servir para auxiliar na renovação da Caterham, equipe também desejada por Charles Pic. “A lógica é permanecer onde estou. Vamos ver”.

É, vamos ver o como se alinha esse novo e surpreendente grid em 2014.

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