Fisco espanhol investiga esquema de corrupção de políticos envolvendo GP de Valência de F1
O fisco espanhol indiciou o ex-presidente do Governo Autônomo da Comunidade Valenciana, Francisco Camps, pela compra da empresa Valmor, que organizava o GP da Europa em Valência, com dinheiro público. Outro envolvido é Jorge Martínez, chefe de equipe da Aspar na MotoGP
O GP de Valência ocupou espaço no calendário da F1 entre 2008 e 2012, incentivado por Bernie Ecclestone para que se tornasse uma alternativa ao GP de Mônaco: uma etapa disputada nas ruas de uma cidade praiana. Desde o início, houve suspeitas de irregularidades no processo de realização da corrida e uso de dinheiro público em um momento que a Espanha já sofria as graves consequências da crise econômica mundial.
Nas duas primeiras vezes em que a corrida foi realizada, dois brasileiros obtiveram vitórias: Felipe Massa ganhou em 2008 correndo pela Ferrari e Rubens Barrichello subiu no degrau mais alto do pódio pela Brawn.
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E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.
A decisão de Sebastian Vettel de deixar a Red Bull "muito provavelmente" foi influenciada pelo desempenho do colega Daniel Ricciardo. A frase é de Christian Horner, o chefe da equipe austríaca. O tetracampeão viveu um ano irregular em 2014. Longe da disputa pelo título, Seb não conseguiu emplacar nenhuma vitória e terminou a temporada na quinta colocação, com 167 pontos e quatro pódios. Já Ricciardo foi o responsável pelos três triunfos do time das bebidas energéticas neste ano.