Fittipaldi se diz alinhado com Grosjean e Magnussen: “Damos o mesmo feedback”

Uma das funções como piloto de testes da Haas para Pietro Fittipaldi é passar muito tempo no simuldor da equipe – aliás, o brasileiro ajudou a desenvolvê-lo. Além disso, precisa passar todo tipo de informação que detctar para a equipe – e, por isso, celebra estar em sintonia com o que pensam Romain Grosjean e Kevin Magnussen, os titulares da escuderia americana.

Ao GRANDE PRÊMIO, Fittipaldi comentou sobre como passa as informações sobre o carro e também de suas funções nos dias em que vai para a pista testar com a Haas.

"Quando eles terminam o treino, geralmente estou no simulador – se por exemplo o Grosjean falar que o carro está saindo de frente, eu estou no simulador, coloco um acerto de carro diferente, para melhor o acerto do carro, e se melhorar no simulador a gente passa essa informação para eles provarem no dia seguinte, ou no próximo treino, classificação", contou.

"Tem sido muito boa a comunicação. Normalmente, quando eu testo, são dois dias de teste, aí eles colocam ou o Romain, ou o Kevin em um dos dias, e eu no outro. E aí, dependendo de quem treinar primeiro , o cara que treina no dia seguinte vai tentando melhorar o carro conforme o feedback de quem testou no primeiro dia."

Segundo Fittipaldi, é comum que pilotos da mesma equipe sintam coisas diferentes – mas na Haas, ele diz, não acontece: "Às vezes tem pilotos que pilotam o mesmo carro, mas tem feedback diferente: eu posso falar que o carro está saindo de frente, e o outro que não, que está saindo de frente. Isso confunde a equipe."

"Mas nós três temos dado o mesmo feedback, o que é importante para mostrar que estamos dando o feedback certo e uma direção correta para a equipe", explicou.

Ele ainda comentou sobre como ajudou a desenvolver o simulador próprio dos americanos e que este, em 2020, estará pronto para uso:

"Isso foi muito bom no simulador também – em 2018 a Haas só usava o da Ferrari, em 2019 ainda usamos, mas temos o nosso próprio simulador, na Dallara. A maioria do meu trabalho foi desenvolver um simulador para a Haas."

"Então eu faço isso em simulador, mas eles também usam, e dão o feedback deles para comparar com o carro real. Isso tem sido muito bom, desenvolvemos o simulador e já está em um nível bom para usar em final de semana de corrida", finalizou o brasileiro.