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Fórmula 1

Fórmula 1 define locais de corridas sprint para temporada 2022 com Interlagos na lista

A Fórmula 1 já resolveu em quais seis eventos da temporada 2022 quer organizar corridas sprint. Daquelas que receberam em 2021, só Interlagos fica

Corrida sprint do Brasil foi um sucesso no ano passado, e F1 vai repetir o palco em 2022 (Foto: Carl de Souza/AFP)

Corrida sprint do Brasil foi um sucesso no ano passado, e F1 vai repetir o palco em 2022 (Foto: Carl de Souza/AFP)

 
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Charles Leclerc sofreu acidente fortíssimo no fim do TL2 em Jedá (Vídeo: Reprodução)

Após as discussões realizadas nas semanas seguintes à terceira e última corrida sprint da temporada 2021, no GP de São Paulo, a Fórmula 1 enfim definiu quais as seis etapas que deseja inserir o novo formato no campeonato de 2022. A grande novidade é que a prova brasileira é a única remanescente na lista, com cinco novidades e a exclusão dos GPs da Inglaterra e Itália. Recentemente, Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, definiu que, das três corridas sprint em 2021, a realizada na capital paulista foi a melhor.

As informações são da revista inglesa Autosport. Segundo o veículo, o projeto foi apresentado durante uma reunião entre a chefia da F1 e os chefes das dez equipes, realizadas neste sábado (4), no paddock do Circuito de Jedá, na Arábia Saudita. Além das datas, a F1 reafirmou que gostaria destas seis corridas sprint em 2022.

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A corrida sprint em São Paulo foi considerada um sucesso pela F1 (Foto: McLaren)

Os eventos desejados pela F1 são os GPs do Bahrein, Emília-Romanha, Canadá, Áustria, Holanda e São Paulo. A prova de Sakhir é a que abre a temporada, em 20 de março, ao passo que Interlagos vai receber a penúltima edição do campeonato, em 13 de novembro.

Apesar dos planos da F1, a reunião contou apenas com a apresentação da ideia. Não houve voto para os eventos escolhidos ou para o número de corridas. Nem sequer a sequência do formato das corridas sprint foi confirmada, embora este seja um desejo geral no Mundial por conta da geração de receitas.

Ainda segundo a revista, uma das diferenças entre os lados é a compensação por danos durante as corridas sprint. Enquanto neste ano a compensação por impacto é paga pela F1, a categoria deseja trocar pelo pagamento de uma taxa previamente acordada para cada uma das etapas. Entre as equipes, há aquelas que preferem que a taxa seja adicionada automaticamente ao teto de gastos — o que aumentaria o potencial de gasto ao longo do ano mesmo se não houver grandes acidentes —, enquanto outras preferem receber a taxa extra em dinheiro.

A primeira proposta da F1, de acordo com a revista, está em cerca de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,8 milhões), na conversão do dia – por corrida sprint, mas num máximo de cinco eventos e com pagamento extra em possíveis outras corridas sprint adicionado a isso.

Segundo se avalia no paddock da F1, essa é a questão mais importante para o formato prosperar e seguir adiante. “Não podemos perder dinheiro para disputar corridas sprint”, atribui a revista a uma fonte dentro da chefia das equipes.

Por fim, a F1 ainda avisou às equipes que, quando e se o assunto financeiro for elucidado, há outras mudanças a serem debatidas. São basicamente aquelas anunciadas por Ross Brawn em entrevista dada antes do GP de São Paulo: pontuação maior e para os dez primeiros colocados e mudança da denominação de pole oficial para aquele que liderar a classificação tradicional, disputada na sexta-feira.

Outra ideia que a F1 quer discutir é a possibilidade de a corrida sprint ser disputada de maneira isolada para não influenciar no que acontece na corrida principal.

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