Diretor da Fórmula 1 revela que “todos os GPs querem” corridas de classificação em 2022
Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, revelou a quantidade de corridas de classificação que eles pensam para o extenso calendário de 2022 e garantiu: todos os promotores dos GPs gostariam de receber o modelo sprint
Ainda que a Fórmula 1 já tenha rejeitado a ideia de estipular as corridas de classificação em todas as provas no ano que vem, ela não nega ser um formato requisitado. Embora divida opiniões dos fãs, pilotos e equipes, Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, admitiu que, em princípio, estão sendo discutidas seis provas sprint para 2022, ao longo do extenso calendário de 23 corridas. E ele garante: todos os promotores dos GPs gostariam de receber o modelo.
“Todo promotor quer ter uma corrida sprint”, disse Brawn, em entrevista ao portal The Race. “Em princípio, concordamos com as equipes que vamos estipular o novo formato para seis eventos no próximo ano”, acrescentou.
“Não há nenhuma desvantagem para um promotor, pois eles têm a sexta-feira, que agora também se torna um dia de competição. É claro que todos os promotores que temos gostariam de ter uma corrida sprint. Mas há uma série de fatores que devemos levar em consideração. Um deles é sobre em quais lugares poderíamos ter. Provavelmente não é algo que gostaríamos de ter na primeira corrida, e nem é algo que queremos na última prova”, explicou.
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Um dos grande objetivos com o formato é dar mais emoção à sexta-feira e estipular uma nova maneira de classificar os carros para a corrida principal, realizando uma prova de menor duração, no sábado. Em 2021, o calendário compreende três provas sprint durante o ano: na Inglaterra, Itália e, daqui a duas semanas, no GP de São Paulo.
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Vale lembrar, no entanto, que, em pesquisa global, a organização da categoria recebeu 167.302 respostas de fãs espalhados por 187 países. Em relação às corridas de classificação, 7% das pessoas acreditam que o novo modelo realmente engrandeceu a F1. Contudo, 60% dos entrevistados não aprovam ter o formato sprint em todas as corridas no ano que vem.
Por isso, Brawn enfatiza que todos os cuidados estão sendo tomados pela categoria. Ele deixa claro que gostaria de entregar o formato às corridas que recebem um grande público — como foi, por exemplo, o GP dos EUA, em que mais de 400.000 fãs compareceram ao evento —, mas precisa manter a cautela para não causar uma perda de interesse nas corridas de classificação.
“Queremos que os promotores possam melhorar suas sextas-feiras e conseguir mais multidões. Se você olhar para Austin, eles tiveram uma multidão fantástica na sexta-feira. E isso foi divertido. Foi ótimo ver isso”, seguiu.
“Poderíamos estar apoiando aqueles lugares onde eles podem receber essas multidões na sexta-feira e, portanto, podemos realmente aproveitar ao máximo? As coisas estão muito abertas. É uma discussão muito aberta. Em termos de promotores dos GPs, todos querem. Você pode entender o porquê”, finalizou Brawn.
“Estamos fazendo isso com cuidado, passo a passo. Depois de seis [corridas sprint], você pode decidir se deseja aumentar o número. Não acho que devemos ter medo de fazer isso porque será uma medida de sucesso ao modelo sprint. E se esse é o formato para o futuro, então acho que agiríamos da maneira certa. Mas, da mesma forma, podemos concluir que tê-lo como um evento espaçado adiciona algum interesse. Esse ponto está aberto”, concluiu.
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