A pandemia da Covid-19 fez a Fórmula 1 mudar algumas coisas dentro do paddock durante um fim de semana de corrida. Sem público, com menos funcionários e instalações padronizadas nos circuitos, a categoria passou pelas seis primeiras etapas do ano. No GP da Bélgica, porém, mudanças devem acontecer, com mais integrantes nos times e estruturas próprias.
Durante as preparações para correr durante a pandemia, a Federação Internacional de Automobilismo e as equipes da Fórmula 1 concordaram em fechar os portões para o público, além de restringir a 80 o número de pessoas em cada time.
Entre essas 80 pessoas permitidas, 60 devem estar associadas a operações no carro e sujeitas a restrições de toque de recolher. Os outros 20 integrantes são pilotos, dirigentes, fisioterapeutas, assessores e qualquer outro funcionário da equipe.
Para o GP da Bélgica, os times concordaram em usar suas próprias instalações e fornecimento de refeições. Com isso, o número de integrantes aumenta para 90 no circuito de Spa-Francorchamps. O novo número foi aprovado em reunião e já adicionado às regulamentações esportivas.
Apesar das mudanças, a presença de público continua proibida no tradicional circuito belga. Será a sétima etapa consecutiva da Fórmula 1 sem fãs presentes nas arquibancadas. A expectativa é que os primeiros torcedores nos autódromos sejam vistos no fim de setembro, durante o fim de semana do GP da Rússia.