Fortalecido por vitória em Mônaco, Hamilton exalta retrospecto vitorioso no Canadá e diz: “Espero brilhar”

Demorou cerca de sete meses, mas Lewis Hamilton voltou a vencer na F1. O grande triunfo no GP de Mônaco, além de mostrar que o tricampeão está mais vivo do que nunca na briga pelo tetra, também foi emblemático por ter sido sua 44ª vitória na carreira, mesmo número que ostenta no carro prateado da Mercedes. Depois de aproveitar os últimos dias, certamente mais aliviado por ter tirado dos ombros o peso de ainda não ter vencido em 2016, Hamilton aproveitou a vida, curtiu com Justin Bieber e Neymar, mas agora volta seu foco para o GP do Canadá, sétima etapa da temporada, que acontece neste fim de semana.

 

Em Montreal, Hamilton ostenta um currículo invejável. Dentre os pilotos em atividade, o britânico de 31 anos é quem mais venceu no Circuito Gilles Villeneuve: quatro vezes, ficando só atrás do mítico Michael Schumacher. Lewis alcançou sua primeira vitória justamente no Canadá, em 2007, voltando a repetir o triunfo em 2010 e 2012, pela McLaren, e no ano passado, como piloto da Mercedes.

 

A expectativa de Hamilton, portanto, é uma só: manter a boa fase e seguir em recuperação após vencer em Mônaco para acirrar ainda mais a briga pelo título contra Nico Rosberg. O alemão segue líder do Mundial de Pilotos, com 106 pontos, 24 a mais em relação a Hamilton.

“Ainda não posso acreditar que consegui minha vitória #44 na F1. Custou muito trabalho e foi preciso que muitas pessoas estivessem ao meu lado ao longo da minha carreira para chegar a este ponto. São muitas pessoas para dar nome a todas. Foi um feito muito especial para mim e para minha família. Tenho de dizer que estou muito grato aos meus mecânicos pelo trabalho duro no começo de uma temporada tão difícil”, declarou Hamilton em prévia divulgada pela Mercedes nesta segunda-feira.

 

Desta forma, Hamilton também ameniza as críticas à Mercedes por considerar que o time bicampeão do mundo trocou os mecânicos sem seu consentimento. “Eu me senti bem por estar de volta ao degrau mais alto do pódio depois de uma corrida muito difícil, e é de se esperar que isso seja uma grande injeção de confiança para eles também, porque eles têm feito um grande trabalho ao longo da temporada”, continuou.

 

Agora, Hamilton entra na corria que marca o fim do primeiro terço do campeonato motivado, mas também em alerta, sobretudo pela ascensão da Red Bull nas últimas corridas.

 

“Contudo, ainda há um longo caminho pela frente. Vimos nestas seis primeiras corridas que qualquer coisa pode acontecer, inevitavelmente nas duas direções. Somos a maior equipe, mas sofremos mais pressão do que nunca por parte dos nossos rivais, de modo que é importante seguir trabalhando juntos e melhorar nossos pontos fracos”, destacou o tricampeão.

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“Mostrei que sou tão forte como antes e vou estar pronto para o restante do ano, de modo que desejo que isso continue na próxima corrida. Montreal sempre foi um circuito bom para mim, de modo que espero brilhar, como fiz pela primeira vez em que estive lá. Há um grande ambiente nesta cidade”, concluiu o recordista de vitórias em Montreal dentre os pilotos em atividade na F1.