Colapinto revive primeiros passos na base e escolhe número 43 para estampar Williams
Prestes a estrear na Fórmula 1 neste fim de semana, no GP da Itália, Franco Colapinto decidiu optar por um número já muito familiar para ele e que remete aos tempos em que começou a competir nos monopostos
Franco Colapinto recebeu a grande oportunidade da carreira ao ser escolhido pela Williams para substituir Logan Sargeant já a partir deste fim de semana, no GP da Itália. Como demanda a Fórmula 1, o argentino teve de escolher um número para ficar adesivado no FW46 até o GP de Abu Dhabi, antes de ceder o lugar para Carlos Sainz, e optou pelo #43. Mas por qual motivo?
Em 2014, para facilitar o reconhecimento dos pilotos na pista por parte dos torcedores, a categoria principal do automobilismo introduziu o sistema de numeração fixa. Após a escolha, os competidores ficaram proibidos de fazer qualquer alteração, a não ser que o mesmo se torne campeão mundial, então, desta forma, o #1 — exclusivo de quem detém o título — fica disponível. Foi o que aconteceu com Max Verstappen, que usava o #33 antes de levar o troféu pela primeira vez, em 2021.
Enquanto alguns apostam na superstição ou em memórias da infância, como foi o caso de Lewis Hamilton (#44) e Fernando Alonso (#14), por exemplo, outros acabam escolhendo de maneira aleatória, pensando até mesmo em um bom uso dos dígitos para questões de marketing, como aconteceu com Lando Norris (#4). Colapinto, por sua vez, faz parte do primeiro grupo e, por isso, fez questão do #43, com o qual competiu durante a maior parte da carreira nas categorias de acesso.
Vestindo as cores da MP na Fórmula 2, Franco competia com o #12. Porém, a classe ainda adota um modelo semelhante ao que era feito na F1 há pouco mais de dez anos, quando os números dos pilotos eram definidos com base na classificação final das equipes no campeonato anterior.
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O #43, no entanto, não é novidade na F1. Pilotos como o campeão mundial de 1992 Nigel Mansell, além de Mike Thackwell, Leo Kinnunen, Gérard Larrousse, Derek Bell, Stefan Bellof e Desiré Wilson utilizaram o numeral em algumas oportunidades entre os anos 1970 e 1980. Nos primórdios da categoria, nos anos 1950 e 1960, Roy Newman, Billy Garrett, Johnny Thompson, Johnnie Tolan, Chet Miller, Eddie Johnson e Chuck Hulse também estamparam o 43 em seus respectivos carros.
A Fórmula 1 volta neste fim de semana, entre os dias 30 de agosto a 1º de setembro, com o GP da Itália, direto de Monza.
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