Enquanto a Fórmula 1 busca alcançar cada vez mais países fora da Europa, etapas tradicionais começam a se ver sem espaço dentro da visão mercadológica do atual presidente da categoria, Stefano Domenicalli. O GP da França, por exemplo, é um dos que correm sérios riscos de ficar de fora já no ano que vem, e Pierre Gasly e Esteban Ocon torcem para que isso não aconteça.
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Os franceses Gasly e Ocon sempre ficam bastante ansiosos para correrem em casa. O representante da Alpine, inclusive, disse que, no que depender dele, isso vai acontecer por bastante tempo.
“Farei tudo o que puder para tentar manter o GP da França no calendário. É muito especial para nós ir lá todos os anos”, declarou Ocon, sem entrar em polêmicas quanto à chegada dos novos países. “Estou muito feliz por descobrir circuitos novos”, afirmou.
O piloto da AlphaTauri também defendeu a permanência do seu GP caseiro, lembrando que “a motivação, a energia, a atmosfera, é algo que você só pode sentir no seu país natal”. “Como francês, sempre apoiarei o GP da França”, reiterou Gasly.
Outras corridas que também podem ficar de fora do calendário da F1 em 2023 são Áustria, Bélgica, Mônaco e México, cujos contratos expiram ao final deste ano. Em contrapartida, Estados Unidos terão mais uma etapa, em Las Vegas, e há interesse da categoria em retornar para China e África do Sul.