George Russel estreou a primeira corrida de classificação da história da Fórmula 1 com punição de três posições do grid de largada do GP da Inglaterra, depois de tocar na Ferrari de Carlos Sainz logo na primeira volta. E embora a FIA (Federação Internacional do Automobilismo) seja muitas vezes menos severa para algumas situações, nem Russell, nem Lewis Hamilton no domingo, saíram ilesos. Isso, para o britânico da Williams, vai deixar os pilotos ainda mais cautelosos na pista – mas nada que tire a emoção das etapas.
“Eu acho que quando há tantas punidas sendo aplicadas, isso muda um pouco a opinião dos pilotos, como você aborda isso. E ninguém quer sentar lá e esperar que todos sejam cautelosos, porque não será divertido para ninguém”, disse ele.
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Russell sugeriu que o contato com Sainz chamou a atenção dos comissários porque custou muitos lugares ao espanhol. Em sua opinião, a sanção foi dura, mas respeita a decisão dos comissários.
“Achei que foi um pouco duro. Foi um daqueles incidentes da primeira volta, muita coisa acontecendo. Não foi nada proposital”, explicou George. Eu não estava tentando apertá-lo nem nada. E acho que se fosse em qualquer outra curva, ele teria continuado, até mesmo na minha frente. Mas eu respeito a decisão”, emendou.
Questionado se os comissários estão sendo mais rigorosos em 2021, o inglês respondeu: “Foi apenas nas duas últimas etapas que as punições realmente aumentaram. Nenhum de nós quer ver infrações aplicadas semana após semana”.
“Sempre há uma margem pequena entre se é uma punição ou não. E talvez seja apenas uma coincidência nessas duas últimas corridas que houve mais do que o normal”, concluiu.