Russell elege primeiros pontos pela Williams na Hungria como “maior feito da carreira”

George Russell não conteve a empolgação ao analisar o oitavo lugar conquistado na Hungria e elegeu o momento como “maior feito da carreira”

George Russell foi às lágrimas com os primeiros pontos da Williams em mais de dois anos (Vídeo: Duna TV)

Após anotar os primeiros pontos pela Williams, depois de dois anos e meio na equipe, George Russell não escondeu o tamanho da satisfação que sentiu ao deixar o Hungaroring, palco do GP da Hungria. O britânico ainda revelou que considera o stint final, decisivo na conquista dos tentos, como “o melhor de toda a carreira”

Em entrevista ao site da revista alemã Auto Motor und Sport, Russell revelou que segue “sem palavras” para descrever o que viveu na Hungria, ao conquistar 4 pontos com o oitavo lugar. Além disso, o piloto da Williams elegeu a façanha como o maior feito da carreira até o momento. 

“Estou um pouco sem palavras. Meu último stint na Hungria foi, provavelmente, o melhor da minha carreira. Lutei que nem maluco para manter [Daniel] Ricciardo e [Max] Verstappen atrás de mim. Depois de um período complicado, de três anos e meio para a equipe e dois anos e meio para mim, estou feliz por todos, por cada um deles”, afirmou George.

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“As circunstâncias eram incrivelmente difíceis, mas sabia que tinha carro para fazer algo bom. Na minha cabeça, não acreditei de imediato. Agora sei que teremos que acertar tudo, e mesmo assim os pontos estarão longe do nosso alcance. Sinto como uma vitória. Os pontos com a Williams são possivelmente o maior feito da minha carreira”, disse.

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A Williams viveu um dos dias mais felizes nos últimos anos no GP da Hungria deste domingo (Foto: Williams)

Russell, que tem se destacado em boa parte das classificações realizadas até aqui na temporada, explicou os motivos da Williams perder tanto rendimento nas corridas em comparação aos sábados.

“Há uma grande diferença entre classificação e corrida. Os carros reagem de uma maneira muito diferente. Na classificação, os pneus são novos e estão em baixas temperaturas, assim dá pra ser agressivo. A temperatura aumenta na volta rápida, mas nunca fica muito alta. É diferente em uma corrida: o tanque está cheio, você segue outros carros, derrapa. As temperaturas ficam no limite, por isso os melhores carros sempre se afastam. É bom guiar com o ar limpo, tudo fica mais fácil”, analisou.

“Tenho apenas que mirar nos pilotos do pelotão intermediário. Se fazem uma grande classificação e começam entre os quatro primeiros, sempre acabam caindo na corrida. No fim, estão 30s atrás de Red Bull e Mercedes. O mesmo vale para nós quando nos classificamos na parte de cima, depois caímos e no final estamos 30s atrás do pelotão intermediário. Nas corridas, os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres”, concluiu Russell.

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