Russell diz ter “fé total” no crescimento da Mercedes em 2022: “Há um carro rápido lá”

O Treino Livre 2 em Miami ainda repercute na cabeça de George Russell, que está convicto de que a liderança com a Mercedes na tabela de tempos não foi mera obra do acaso. Em Barcelona para a disputa da sexta etapa da temporada 2022 da Fórmula 1, o jovem inglês reiterou a fé que ainda tem no potencial do W13, afirmando que a equipe tem trabalhado incessantemente para fazer do desempenho apresentado nos Estados Unidos uma constante em 2022.

Na corrida americana, a Mercedes surpreendeu ao apresentar um ritmo forte na sexta-feira. As imagens também davam a impressão de que o carro estava quicando bem menos, tanto que Russell conseguiu bater a Ferrari de Charles Leclerc em 0s106.

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“Mostramos [na sexta-feira em Miami] que temos um carro rápido, há um carro rápido lá”, disse o piloto ao britânico The Express. “Tenho total fé e confiança de que esse carro está lá em algum lugar. Nós só precisamos entender como desbloquear esse desempenho. Vamos achar tempos de volta se conseguirmos encontrar essa chave matadora e colocá-la no lugar certo”, acrescentou.

O GP da Espanha tem sido encarado pela Mercedes como ponto decisivo a respeito do inovador conceito sem sidepods — as entradas laterais de ar. A equipe terá a chance de comparar na pista os dados obtidos ainda na pré-temporada, quando correu com um layout mais tradicional. O próprio Toto Wolff declarou que não descarta a possibilidade de abandonar o conceito, mas ressaltou que o time de Brackley quer dar primeiro o benefício da dúvida aos engenheiros.

Russell também confia no potencial do W13 em seu design atual, porém preferiu a cautela ao ser questionado sobre um provável progresso já neste fim de semana. “Não tenho certeza se essa será na próxima corrida, mas todos estão trabalhando dia e noite na fábrica, e acreditamos que podemos.”

“Temos de manter nossas armas, continuar avançando nessa direção. Serão várias corridas antes de dizermos que temos de seguir um caminho diferente, mas acredito neles”, garantiu o dono do carro #63.

Após seis etapas, a Mercedes soma 95 pontos — 62 a menos que a atual líder, a Ferrari. Wolff, chefe de equipe dos prateados, também falou que o W13 em Miami “mostrou lampejos do seu verdadeiro potencial”.

“Continuamos testando a configuração, instalamos alguns novos componentes e isso nos forneceu respostas e indicações de qual direção seguir. Há muito trabalho árduo nas fábricas para extrair os dados de Miami e transformá-los em melhorias para Barcelona. Por termos corrido lá nos testes de inverno, embora com um carro que evoluiu muito desde então, será um bom lugar para correlacionar as informações que temos sobre o carro atual, e esperamos avançar mais”, concluiu.

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