Russell mira Mercedes “um passo mais perto da ponta” com atualização para GP dos EUA
Com quarto lugar em Singapura, George Russell sente que a Mercedes está sofrendo para brigar pela ponta e espera virar o jogo nos Estados Unidos
A Mercedes entrou nas férias de verão em um momento de alta após vencer três das últimas quatro provas da primeira parte da temporada da Fórmula 1. No entanto, desde a retomada do campeonato no GP dos Países Baixos, a equipe não venceu mais e só somou um pódio, com George Russell no Azerbaijão. O piloto britânico, no entanto, espera ver a equipe “mais perto da ponta” com as atualizações para o GP dos Estados Unidos.
Imediatamente após o recesso de verão da categoria, Russell teve fins de semana mais discretos e terminou apenas em sétimo nos Países Baixos e na Itália. Porém, o cenário melhorou nas últimas duas corridas, com um terceiro lugar no Azerbaijão e um quarto em Singapura.
Já Hamilton tinha expectativas ainda maiores em Marina Bay após largar da terceira posição. O heptacampeão, no entanto, não brigou pelo pódio e ficou apenas em sexto. Com isso, Russell vê uma Mercedes “não tão competitiva desde as férias” e espera uma evolução com as atualizações para a próxima rodada.
“Temos muito trabalho a fazer nas próximas semanas para entender o porquê de estarmos sofrendo para brigar na frente nas últimas corridas. Não temos sido tão competitivos desde as férias de verão, e isso é frustrante. Vamos trabalhar duro para chegar ao topo e esperamos que as atualizações que levarmos para a próxima corrida em Austin nos ajudem a ficar um passo mais perto da ponta”, analisou.
Em Singapura, Russell se classificou na quarta colocação e terminou a prova na mesma posição, ficando fora do pódio. Porém, com o ritmo visto no W15 durante o sábado (21), o inglês esperava um resultado melhor no domingo (22).
“Depois de uma sexta-feira muito difícil, provavelmente ficaríamos em quarto na corrida. O ritmo na classificação, porém, nos fez acreditar que poderíamos conseguir mais. Hoje foi, sem dúvida, uma corrida difícil para nós, desafiadora em termos de ritmo, mas também fisicamente. As McLaren foram muito impressionantes e estavam em outra liga, enquanto Max [Verstappen] também tinha vantagem sobre nós”, comentou.
“Conseguimos segurar a Ferrari de Charles [Leclerc] nos momentos finais, então foi uma noite de contenção de danos. Dado o ritmo do carro, isso foi o melhor que poderíamos ter alcançado”, concluiu.
Após a rodada em Singapura, Russell está com 155 pontos somados e na sétima posição do Mundial de Pilotos, enquanto Hamilton figura em sexto, com 174. Já entre os construtores, a Mercedes tem 329 tentos e está em quarto.
Agora, a Fórmula 1 volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin.
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