Russell reconhece “tropeços” com W14 em 2023, mas vê Mercedes “na direção certa”
George Russell reconheceu que Mercedes teve dificuldades para resolver problemas vistos no W14, mas acredita que a equipe está em uma posição muito melhor em 2024, com o W15
Após ver os mesmos problemas do W13 se repetirem no carro da última temporada, George Russell reconheceu que a Mercedes “tropeçou” no desenvolvimento do W14, mas acredita que as soluções foram encontradas para 2024. O britânico, inclusive, espera ser capaz de derrotar a Red Bull.
A última vitória do time chefiado por Toto Wolff na Fórmula 1 foi em 2022, no GP de São Paulo. Na ocasião, foi o próprio companheiro de equipe de Lewis Hamilton quem subiu no degrau mais alto do pódio, vencendo pela primeira vez na carreira. As expectativas eram melhores para o ano seguinte, mas não se confirmaram. Em 2023, apesar de terminar na segunda colocação do Mundial de Construtores, as Flechas de Prata passaram em branco.
“Os últimos dois anos foram desafiadores para a equipe. Depois de oito campeonatos, terminamos em terceiro em 2022. Foi uma surpresa”, disse o piloto de 26 anos. “Não apenas o resultado, mas os desafios que enfrentamos. Não entendíamos o carro”, admitiu.
“Os problemas em que tropeçamos levaram muito tempo para serem entendidos e resolvidos”, acrescentou George, que garantiu que os mesmos foram solucionados: “Sinto que nesses dois anos aprendemos muito como equipe, desenvolvemos nossas ferramentas. Temos uma correlação muito melhor entre nossas simulações e o túnel de vento com a pista real, o que é vital para os anos que estão por vir.”
A desvantagem em relação à Red Bull foi imensa em 2023 — 451 pontos separaram as equipes na tabela. Enquanto o time de Max Verstappen e Sergio Pérez venceu 21 dos 22 GPs disputados, a Mercedes não coletou nenhum triunfo. Olhando para o histórico da última década, Russell enfatizou que o momento é ruim, mas poderia ser pior.
“No fim das contas, se você olhar para os últimos dez anos, conquistamos oito campeonatos e os anos ruins foram um terceiro e segundo lugares”, sublinhou o #63. “Isso mostra as expectativas que temos. O resultado no papel não foi ruim no ano passado, mas a realidade de quão longe estávamos para derrotar a Red Bull era grande demais”, relembrou.
O britânico sabe que precisa continuar trabalhando se quiser se tornar um desafiante sério nos próximos meses, mas aprovou o rumo tomado no novo carro, o W15, apresentado na última quarta-feira (14). “Sabemos que temos muito trabalho a fazer. Estou confiante de que este carro será um passo na direção certa. Mas agora só temos de continuar trabalhando e avançando”, finalizou.
A Fórmula 1 retorna às pista de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos de pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.
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