Russell vê Mercedes “estranha” em Zandvoort e reclama de aderência: “Como pilotar no gelo”

George Russell teve um dia complicado junto da Mercedes durante o GP dos Países Baixos, que aconteceu neste domingo (25). Embora tenha conseguido fazer uma boa classificação para partir do quarto lugar, o #63 não foi capaz de imprimir um bom ritmo durante a corrida e cruzou a linha de chegada apenas em sétimo. De acordo com o britânico, a falta de aderência foi um dos grandes problemas ao longo da prova neerlandesa.

A Mercedes parecia ter voltado ao páreo quando venceu três das últimas quatro corridas antes de a F1 partir para as férias de verão. A sensação continuou após a classificação, quando Russell conseguiu colocar o carro na segunda fila. Por isso, o titular do carro #63 esperava ao menos brigar pelo pódio no GP dos Países Baixos.

A corrida em Zandvoort, no entanto, foi um banho de água fria para as Flechas de Prata. George Russell não conseguiu encontrar aderência com nenhum dos pneus que utilizou ao longo da corrida e se viu incapaz de brigar pelas posições da frente. O britânico disse que a sensação era de estar “pilotando no gelo”.

“Sendo bem honesto, não entendo o que aconteceu. Fomos lentos com todos os pneus e perdemos muitas posições. Foi estranho como nos classificamos em quarto lugar e estivemos consistentemente atrás dos carros da Red Bull e da McLaren, mas à frente da Ferrari. Mas toda essa vantagem desapareceu na corrida”, disse George.

“Parecia que não tinha aderência, como se estivesse guiando no gelo. Temos algo errado em algum lugar, mas ainda não sei aonde e estou tentando entender”, finalizou Russell.

A Fórmula 1 volta já na semana que vem, entre os dias 30 de agosto a 1º de setembro, com o GP da Itália, direto de Monza.

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