No meio da pandemia de coronavírus, as emissoras estão transmitindo eventos históricos, jogos e corridas do passado e, na Globo, não tem sido diferente. Nesta quarta-feira (22), a emissora confirmou que, no primeiro domingo de maio (3), vai passar o GP do Japão de
F1 de 1988 na íntegra.
A Globo vem usando a faixa da tarde dos domingos para recuperar jogos marcantes, como a final da Copa do Mundo de 2002 e a final da Copa das Confederações de 2005. Agora, abre também para as corridas, exibindo a prova durante o Esporte Espetacular, que começa às 10h (em Brasília).
O
GP do Japão de 1988 é um dos
mais lembrados na história da F1. A corrida em Suzuka foi vencida por Ayrton Senna e marcou o primeiro dos três títulos do brasileiro, em uma atuação memorável após cair para a 14ª colocação na largada.
O GP do Japão de 1988
Senna chegou a Suzuka com a situação sob controle para ser campeão. É verdade que o fim de semana começou com Prost liderando o Mundial de Pilotos, mas o sistema de descarte de pontos jogava a favor do brasileiro. Uma simples vitória em qualquer uma das últimas duas corridas bastava para confirmar a conquista.
Na briga particular entre os dois pilotos no Japão, Senna começou em vantagem com a pole, 0s324 mais rápido que Prost. Se a corrida terminasse com os pilotos exatamente nessas posições, o campeonato acabava. Mas não seria tão simples: Ayrton teve problemas na largada e caiu para 14º na altura da curva 1 de Suzuka. Era um fardo do tamanho do mundo, mas também uma chance de fazer uma exibição heroica.
E assim foi. Senna ganhou seis posições só na primeira volta, começando a segunda em oitavo. Prost precisava aproveitar a chance para abrir vantagem porque estava claro que o brasileiro eventualmente chegaria às posições de destaque. Volta após volta, os pilotos foram ficando para trás: Riccardo Patrese, Alessandro Nannini, Thierry Boutsen, Michele Alboreto, Gerhard Berger…
Quando Ivan Capelli abandonou da segunda colocação, isso após tomar a liderança brevemente das mãos de Prost, a briga começou para valer. Ainda era a volta 20 de 51 e as duas McLaren estavam em primeiro e segundo. O francês ainda liderava, mas em condições desfavoráveis: o câmbio não estava funcionando perfeitamente, além de que a pista estava úmida em alguns trechos.
Era só esperar um momento de fraqueza de Alain, que veio com retardatários. O francês perdeu tempo tentando superar Andrea de Cesaris e permitiu que Senna viesse por dentro na reta principal. Ultrapassagem feita e liderança trocada na volta 28. Dali para frente, corrida administrada e título garantido.
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