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Fórmula 1

GP às 10: Cão, acidente e Verstappen na cola da Mercedes: os treinos no Bahrein

Victor Martins e Evelyn Guimarães analisam a abertura dos trabalhos no circuito barenita e como Max Verstappen mostra ter condições de lutar contra Lewis Hamilton e Valtteri Bottas pela pole-position em Sakhir

Um belo cachorrinho levou a direção de prova a interromper novamente o TL2 no Bahrein (Foto: Reprodução)

Um belo cachorrinho levou a direção de prova a interromper novamente o TL2 no Bahrein (Foto: Reprodução)

 

O Bahrein vive fase iluminada na Fórmula 1, e isso não tem nada a ver com a corrida noturna e os holofotes na beira da pista. A era híbrida trouxe uma série de grandes GPs, com os anos mais recentes reservando brigas intensas entre equipes de ponta e a Mercedes incapaz de exercer domínio. Em 2020, entretanto, essa série está ameaçada: é que a equipe alemã dominou os treinos livres de sexta-feira e talvez não tenha rivais de verdade para o sábado e o domingo. Victor Martins e Evelyn Guimarães analisam o início dos trabalhos da Fórmula 1 no Bahrein.

Essa análise pode soar precipitada – e talvez seja –, mas os sinais estão aí. Lewis Hamilton liderou o TL1 no Bahrein com 0s9 de vantagem sobre o primeiro carro não-Mercedes, Sergio Pérez em terceiro. O primeiro treino é realizado durante a tarde, não à noite, e é menos representativo, você pode dizer. OK, o heptacampeão liderou também o TL2 noturno com 0s3 de vantagem.

É preciso destacar que a Mercedes é favorita no Bahrein, mas um único homem volta a impedir uma afirmação ainda mais convicta. É Max Verstappen, que foi segundo no TL2. 0s3 mais lento, sim, mas usando médios contra os macios de Hamilton. É sabido que a atual campeã mundial costuma melhorar em treino classificatório, mas o holandês tem chances de anular isso quando ficar em pé de igualdade nos pneus.

O mexicano é quem tem possibilidade real de permanecer na Fórmula 1 no ano que vem. Está claro, porém, que a chance se resume à Red Bull e sua vaga indefinida. Se não der certo, já falou até em aposentadoria.

Kevin Magnussen e Daniil Kvyat ainda parecem não ter desapegado do sonho, mas terão, e logo, de aceitar a realidade: são cartas fora do baralho da Fórmula 1. Seu trabalho, agora, é encontrar portas abertas e interessantes em outras partes.

Há ainda Romain Grosjean" target="_blank">Romain Grosjean, desejado pela Fórmula E há um ano, mas que agora também não tem um rumo claro. Será nos bólidos elétricos, nos hipercarros, onde? Fato é que um piloto de uma dezena de pódios na F1 deverá ter suas oportunidades interessantes.