GP de Miami de Fórmula 1 tem pré-venda com ingressos esgotados em 40 minutos

Público norte-americano demonstra engajamento com a presença da F1 nos Estados Unidos e ignora preços altos para esgotar pré-venda em menos de uma hora, na estreia de Miami na categoria

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O primeiro GP de Miami da história da Fórmula 1, com estreia marcada para 2022, teve seus ingressos esgotados em apenas 40 minutos de pré-venda. Na esteira do sucesso estrondoso do GP dos Estados Unidos de semana passada, disputado em Austin – que bateu o recorde de público da categoria – nem o alto preço das entradas afastou o público, que promete lotar mais uma vez um final de semana de F1 em terras americanas.

Os ingressos mais baratos para os três dias de evento saem por volta de US$ 685 (aproximadamente R$ 3.860), enquanto os mais caros giram em torno de US$ 2.740 (exorbitantes R$ 15.450).

Chefe de equipe da McLaren, Zak Brown é nascido e criado nos Estados Unidos, e destaca a importância de se investir na promoção do esporte em território norte-americano. Ele ainda destacou a proximidade de algumas provas a nível territorial, como a próxima corrida do mundial, no México, e a etapa do Canadá.

“Você começa a ver as coisas acontecendo. Miami vai ser outro impulsionador do esporte”, opinou. “Você tem México, Montreal, então você está fazendo eventos por perto, e com um contrato de TV que eu acredito que esteja pronto para ser renovado em um futuro não tão distante. Estamos antecipando o crescimento da Fórmula 1, o que proporcionará uma promoção maior”, disse.

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Miami entra no calendário da F1 a partir de 2022 (Foto: Reprodução)

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O chefe da McLaren também destacou que a continuação ou não do crescimento da categoria passará pelas ações tomadas pelo chefe da F1, Stefano Domenicali. “Se ficaremos onde estamos ou se mudaremos, isso é com o Stefano. São todas essas peças se encaixando que realmente iniciaram esse crescimento”, lembra.

Desde que a Liberty Media assumiu o controle da categoria, uma das principais missões dos dirigentes era fazer o esporte mais popular onde não havia conseguido penetrar até então: nos Estados Unidos. Além das ações tomadas pela própria organização, Brown ainda destacou o apelo da série ‘Drive to Survive’, que fez sucesso no streaming e retrata momentos-chave da competição em um nível mais pessoal aos pilotos e dirigentes, que passaram a ter seus nomes e rostos conhecidos pelo público.

“Nós vemos desde que a Liberty adquiriu a F1, eles fizeram alguns desses eventos locais, um em Hollywood”, afirmou. “E a Netflix, embora a série caia por uma semana em fevereiro, a quantidade de pessoas que falam com nós sobre ela é impressionante”, contou, antes de finalizar ressaltando o engajamento da própria McLaren em promover o esporte para o povo estadunidense, não apenas em uma ação isolada, mas em uma campanha durante todo o ano.

“Austin é uma ótima corrida, temos Miami vindo agora, mas é bom que não aconteçam no mesmo mês” opinou Brown. “Agora temos plataformas como a Cisco Webex rodando campanhas mundiais de TV com a McLaren, estão passando durante as transmissões da NBA, que teve grande audiência durante o final de semana. Então acho que temos que fazer mais como estamos fazendo agora, que é focar em uma campanha anual de marketing”, encerrou.

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