GP Recomenda: cinco bons motivos para não se perder o GP do Brasil

Finalmente, chegou o dia. Neste fim de semana, a F1 desembarca em São Paulo para o GP do Brasil, no mais tradicional autódromo do pais, que pode ser palco da consagração de Nico Rosberg. Interlagos também vai ver pela última vez uma corrida de Felipe Massa na F1. Por isso, o GRANDE PRÊMIO lista aqui as razões para não perder a etapa brasileira do Mundial

1. A GRANDE CHANCE
 
Mesmo Lewis Hamilton tendo vencido as duas últimas provas, Nico Rosberg segue firme e forte na ponta do campeonato e tem no Brasil uma grande chance de fechar a disputa que trava com o companheiro de equipe. E essa chance é um dos grandes chamarizes da prova em Interlagos deste fim de semana.
 
O circuito paulistano não vê uma decisão de título desde 2012 e agora tem outra possibilidade de ver o campeão sair por essas bandas. Para isso, o alemão precisa apenas vencer, independentemente da posição em que chegar Hamilton. E tudo parece seguir a favor do filho de Keke Rosberg, que comanda a tabela de classificação com 19 pontos de vantagem para o rival.
 
Rosberg também venceu no Brasil nos dois últimos anos, enquanto Hamilton nunca ganhou na pista brasileira.
Nico Rosberg venceu as duas últimos edições do GP do Brasil (Foto: Getty Images)
2. THE LAST ONE
 

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Sem qualquer dúvida, Felipe Massa vai ser um dos grandes personagens do GP do Brasil. A duas provas da aposentadoria da F1, o piloto da Williams deve encarar a prova em Interlagos como a verdadeira despedida do Mundial, ainda que o calendário aponte Abu Dhabi como a corrida final. É que foi no traçado paulistano que o brasileiro deu seus primeiros passos do automobilismo e foi lá também viveu os momentos mais importantes de sua bem-sucedida carreira na maior das categorias do esporte.
 
Massa competiu por 14 temporadas e teve 11 vitórias, duas delas foram conquistadas exatamente em Interlagos, em 2006 – quando se tornou o primeiro brasileiro a vencer a prova em 13 anos – e em 2008, quando disputava com Lewis Hamilton o título daquele campeonato. Quando Felipe cruzou a linha de chegada, era o campeão daquele ano, mas uma ultrapassagem do inglês na curva final acabou por dar consagrar o piloto da McLaren. Sem dúvida, a decisão de título mais acirrada dos últimos 20 anos ou mais na F1.
 
Por isso, o GP do Brasil vai reservar momento de emoção a Massa e talvez seja o palco mais adequado mesmo para dizer adeus à F1.
Ao vencer em Interlagos, Felipe Massa quebrou um jejum de 13 anos sem vitórias brasileiras no GP do Brasil (Foto: Ferrari)
3. O FUTURO DE NASR
 
Não é nenhum grande segredo que Felipe Nasr vem negociando um lugar para seguir na F1 em 2017 e que as conversas passam por Force India e a própria Sauber. Nos dois últimos fins de semana, o nome do brasileiro esteve bastante ligado a uma vaga na equipe indiana, muito embora a imprensa europeia aponte o francês Esteban Ocon como favorito ao segundo cockpit. 
 
Diante das especulações, Nasr disse que o lugar entre os indianos interessa, mas que não tem nada de concreto, mas que espera por uma definição até o GP do Brasil. O time chefiado por Vijay Mallya, por outro lado, afirmou que ainda quer esperar para tomar uma decisão e a verdade é que muita gente está na lista de possibilidades da esquadra. Além de Ocon e Nasr, Pascal Wehrlein e até Kevin Magnussen foram ventilados. 

A Renault é outra equipe que tem uma vaga aberta para 2017. Depois da contratação de Nico Hülkenberg, a equipe francesa também está de olho no mercado. Embora o nome de Felipe já tenha sido considerado, a marca do losango também tem interesse nos pilotos da Manor, além do próprio dinamarquês. 

Felipe Nasr (Foto: Sauber)
4. AS VOZES DO RÁDIO
 

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Sebastian Vettel foi o grande protagonista do GP do México. Mas não pela atuação na pista. O tetracampeão ganhou os holofotes pelas mensagens explosivas ditas no rádio nas voltas finais da etapa no Hermanos Rodríguez. Na parte final da corrida, o ferrarista se viu em uma luta com Max Verstappen pelo terceiro lugar, mas, ao se defender, o holandês cortou a curva 1 e não entregou a posição a Seb, que ficou irado no rádio, por conta de uma não punição imediata ao piloto da Red Bull.
 
Esbravejando, Vettel xingou o rival e sobrou até para o diretor de provas da F1, Charlie Whiting. Após a corrida, Max foi punido com 5s de acréscimo ao seu tempo total de prova, caindo para quinto. Só que o comportamento do alemão também rendeu uma sanção – 10s –, o que fez perder o pódio. Na verdade, depois da batalha contra Verstappen, Vettel se viu em apuros em uma disputa com Daniel Ricciardo e, para evitar a ultrapassagem, defendeu a posição mudando de direção na zona de frenagem. 
 
A postura de Sebastian ganhou as manchetes, e o piloto chegou a ser investigado pela FIA, prometeu mais rigor em um novo episódio, por isso será interessante ver como o quatro vezes campeão do mundo vai se comportar neste fim de semana.
 
5. O ASTERISCO DE SEMPRE
 
Interlagos recebe a F1 neste fim de semana novamente cercada de controvérsia. Apesar da grande reforma iniciada há três anos, Bernie Ecclestone insiste em colocar em dúvida a realização futuro da etapa brasileira do Mundial, sempre atrelando às obras a continuidade do acordo, mesmo os organizadores garantindo que o atual contrato é válido até 2020.
 
Neste ano, as garagens foram terminadas e toda a área do paddock também foi reformulada e terminada, assim como o novo prédio, que agora é o centro de controle do circuito. A grande reforma serviu principalmente para ampliar o paddock, a grande queixa de Ecclestone nos últimos anos. Mas, ainda assim, o país apareceu com um asterisco no calendário provisório apresentado pela FIA.  
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