Zhou diz que pit-stops ruins custaram “2 ou 3 corridas nos pontos” em 2024
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Guanyu Zhou lamentou os pit-stops ruins e a demora nas atualizações da Sauber durante a temporada 2024. Chinês corre risco de fechar ano zerado
Guanyu Zhou corre risco de estar em suas últimas aparições na Fórmula 1, e com o duro objetivo de evitar um ano zerado. O piloto chinês da Sauber não teve presenças no top-10 em 2024, e vive um jejum indigesto de 25 corridas sem pontuar no Mundial. Com a equipe nos preparativos para se tornar Audi em 2026, o assento do primeiro piloto da China da história está em risco.
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Zhou descreveu as dificuldades da Sauber ao longo do ano. Para Guanyu, o carro tinha ritmo no início do campeonato, mas os problemas de pit-stop custaram possibilidades de pontos. O melhor resultado da temporada foi ainda na abertura, com um 11º lugar no GP do Bahrein.
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“Esse ano tem sido desafiador, não foi uma temporada fácil para nós, tivemos alguns problemas quando o carro performava bem, problemas com pit-stop. Poderíamos ter marcado em 2 ou 3 corridas se isso não tivesse acontecido. E agora a performance do carro está mais complicada porque lidamos com muitos atrasos. Os equipamentos de pit foram consertados, mas adiamos muito as atualizações. Foi o caso”, declarou.
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Para o GP de São Paulo, Zhou demonstra ansiedade pelo fator de ser uma das pistas mais curtas do calendário e com um traçado único. Em 2023, o piloto abandonou ainda no início da corrida com problemas de motor, enquanto na edição retrasada, foi o 12º colocado.
“Gosto desta pista, é uma boa pista de pilotar, é curta, mas muito única. Tem boas curvas de alta e baixa misturadas. É uma grande oportunidade. Sendo rápido ou não, o que vamos descobrir depois do TL1, definitivamente é um fim de semana onde podemos conseguir algo legal”, seguiu.
Apesar de muitas dificuldades com ritmo, Guanyu viu uma leve evolução no ritmo da Sauber. No GP dos Estados Unidos, por exemplo, estava no bolo do pelotão intermediário até rodar sozinho e fechar em 19º. Já no México, foi 15º. Para Zhou, a melhora é impacto das recentes atualizações que o time de Hinwil tanto atrasou.
“Não sei se é algo com as pistas, é mais relacionado com as atualizações. Tive apenas no México, mas claramente nos faz dar um passo. Não é um passo para brigar por pontos, mas nos aproxima dos rivais, não estamos solitários no fundo como antes. Talvez isso seja encorajador, mas esperamos mais e vamos tentar extrair mais. Não é por causa das pistas, é pelas atualizações que estão tendo um grande impacto”, completou.
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