Gutiérrez elogia preparação da Haas para estreia e espera “levar equipe a outro nível” junto com Grosjean
O mexicano Esteban Gutiérrez teceu elogios à preparação que a Haas fez para estrear na F1 em 2016 e disse que agora vai entrar o trabalho dos pilotos: Romain Grosjean, contribuindo com sua experiência e velocidade, e ele, com o conhecimento do pacote técnico da Ferrari
Renan do Couto
A preparação da Haas para a estreia na F1 em 2016 anima Esteban Gutiérrez. O mexicano, que, por sua vez, prepara-se para voltar ao grid pela nova equipe norte-americana, fez muitos elogios à estrutura montada por Gene Haas e Günther Steiner.
Gutiérrez defendeu a Sauber em 2013 e 2014 antes de ser dispensado e fechar com a Ferrari para ser reserva em 2015. A relação com a equipe italiana, não só pelo trabalho neste ano, mas também por ter usado motores fabricados em Maranello enquanto corria na Sauber, pesou na hora da escolha da Haas.
Agora que a base está sendo concluída, o piloto espera dar sua parcela de contribuição junto do francês Romain Grosjean.
Esteban Gutiérrez conversa com jornalistas em São Paulo (Foto: Carsten Horst/Hyset)
“No ano passado, eu já sabia que a Haas ia entrar na F1, e sempre vi como uma grande oportunidade. É uma equipe importante nos EUA, com muitas conquistas no esporte, e o Gene Haas é um cara muito sério e que teve sucesso nos negócios em que entrou”, destacou Gutiérrez.
Para o piloto, embora arriscada, a decisão de abrir mão da luta por uma vaga de titular em 2015 para mirar este retorno em 2016, foi a "melhor da carreira".
“Eles nos mostraram bons números do carro, mostraram que estão formando uma boa equipe, trazendo engenheiros importantes, começando pelo Günther Steiner, que tem muita experiência na F1. A ideia me convenceu muito, tenho fé e creio que vamos ter incríveis experiências e conquistas juntos”, continuou.
A seguir, destacou essa parceria técnica com a Ferrari. Os italianos fornecerão não só motor, mas também câmbio e outras partes do carro.
“Isso me permite contribuir com a minha experiência dos anos anteriores, desde a Sauber. Vi a evolução desde lá de dentro, com as tecnologias, e neste ano interagindo de forma direta com a Ferrari. Por isso acho que posso ajudar bastante na melhora da Haas junto com o Grosjean, que é um piloto também competitivo e que será importante para nos empurrar e levar a equipe a outro nível”, finalizou.
Sobre o motor alternativo na F1 em 2017: não vai rolarhttp://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/com-veto-das-montadoras-grupo-de-estrategia-rejeita-proposta-de-motor-alternativo-para-f1-em-2017-diz-revista