Haas elogia “ótimo trabalho” do Liberty e diz que novas regras vão “equilibrar pelotão”

Guenther Steiner considerou que a Haas renovou o vínculo com a Fórmula 1 por Gene Haas entender que o campeonato é uma boa vitrine para sua marca. Dirigente espera impacto considerável do novo regulamento na competitividade do esporte

Guenther Steiner acredita que o novo regulamento da Fórmula 1 foi peça fundamental para assegurar a permanência da Haas. O dirigente considerou que, além de o teto orçamentário abrir caminho para um campeonato mais equilibrado, Gene Haas ainda vê o Mundial como uma vitrine importante.

No início de maio, a Fórmula 1 anunciou uma redução no teto orçamentário do campeonato. A partir de 2021, as equipes vão ter um limite de US$ 145 milhões (R$ 783 milhões), que vai cair para US$ 140 milhões (R$ 756,6 milhões) em 2022. A partir de 2023, o teto vai ser de US$ 135 milhões (R$ 729,6 milhões).

Guenther Steiner elogiou o trabalho do Liberty Media na condução do esporte (Foto: Haas)

O dono da Haas, aliás, já tinha colocado em dúvida a permanência da equipe que estreou em 2016, já que o desempenho não tem sido um grande destaque. Depois de fechar a temporada 2018 na quinta colocação do Mundial de Construtores, a Haas caiu para o nono lugar no ano passado, mesmo posição da atualidade.

“Acho que Gene olhou e viu que a Fórmula 1 ainda é uma ferramenta muito boa para divulgar sua marca, Haas Automation, pelo mundo”, disse Steiner. “Funciona. Do contrário, ele não estaria fazendo isso. E ele também ama o esporte”, apontou.

“Ainda que seja um grande comprometimentos financeiro, o novo regulamento deve tornar o pelotão ainda mais equilibrado e o aspecto comercial melhor para as equipes menores, então, como resultado, ele decidiu continuar”, comentou. “Ainda que no momento não estejamos rodando competitivamente, temos uma equipe de Fórmula 1 que funciona, e isso é muito mais resultado do time do que de mim. No entanto, sou parte do time, trabalhamos todos juntos, e, no fim, Gene acredita no time. Todos, com certeza, estão felizes por avançar com a assinatura do novo acordo”, seguiu.

O dirigente, aliás, ressaltou que o novo teto orçamentário foi um componente fundamental para assegurar a permanência da Haas na F1.

“O teto orçamentário deve nivelar o pelotão, vai nivelar o pelotão. Talvez não no primeiro ano, mas vai fazer com que as equipes pequenas terão um pouco mais de receita”, lembrou. “Nunca é o bastante para as equipes menores, aliás, o nivela o pelotão e essa deve ser a meta do esporte ― qualquer diz, qualquer um pode vencer. Vai levar um tempo até que isso aconteça, mas para a Fórmula 1 é um grande passo na direção certa”, considerou.

“Os tempos mudam, e acho que o Liberty fez um ótimo trabalho em se adaptar aos tempos e fazer mudanças quando foi necessário. Era necessário há alguns anos, mas antes tarde do que nunca”, completou.

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