Haas entra com protesto contra classificação final do GP da Austrália de F1

A Haas não vai deixar o GP da Austrália terminar tão cedo: atrás de mais alguns pontinhos para Nico Hülkenberg, protestou oficialmente o resultado

Relargada caótica do GP da Austrália teve quatro abandonos e muita confusão no fim (Vídeo: Sky F1)

*Atualizada às 10h13 (em Brasília)

O GP da Austrália é uma corrida que não quer acabar. Se a diferença entre o momento da largada e a chegada, na madrugada deste domingo (2), foi de cerca de 2h30min, a Haas tirou duas horas após o fim para analisar e decidiu fazer protesto oficial junto à FIA contra o resultado final.

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O que a Haas pleiteia é que a última relargada, feita apenas para a última volta da corrida, não deveria ter assumido a ordem do grid da relargada anterior — medida que a FIA tomou porque deu bandeira vermelha antes dos carros cruzarem a marca do primeiro setor da pista. No momento em que aconteceu, o chefe Guenther Steiner ficou irritadíssimo no pit-lane.

Segundo o jornalista Adam Cooper, a queixa do time, que não foi especificada pelo documento e nem por Steiner, é relacionada à briga de Nico Hülkenberg pelo sexto lugar com Lando Norris: a equipe alega que a confusão se deu apenas depois do primeiro setor e, até então, Hülkenberg estava na frente do britânico.

A última relargada caótica do GP da Austrália levou quatro carros embora no fim da corrida (Foto: F1)

A questão é que a medida adotada pela FIA não foi novidade: fora tomada no ano passado, no GP da Inglaterra, após grave acidente envolvendo Guanyu Zhou, George Russell e Pierre Gasly, que aconteceu logo na largada, inclusive. A Haas entende que na Austrália o pelotão se moveu mais na pista e o trecho já deveria ser considerado válido.

Ainda, se a ordem do momento em que a bandeira vermelha foi acionada fosse mantida, Hülkenberg ficaria na quarta colocação, atrás somente de Max Verstappen, Lewis Hamilton e Sainz. Como o espanhol foi punido com 5s pelo toque em Alonso, Hülkenberg e a Haas teriam ido ao pódio, já que a última relargada foi atrás de safety-car e não houve abertura para que os pilotos ultrapassassem. Como não aconteceu, terminou em sétimo.

Mais de 5 horas depois do fim da corrida, a FIA rejeitou o pedido de revisão da Haas e manteve o resultado, com Alonso no pódio, Norris em sexto, Hülkenberg em sétimo.

A Fórmula 1 faz um recesso forçado de quatro semanas, por conta do cancelamento do GP da China, e retoma a temporada 2023 entre os dias 28 e 30 de abril, com o GP do Azerbaijão, nas ruas de Baku.

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