Haas vê chegada de Ocon como prova que deixou de ser última opção na F1: “Satisfatório”

A Haas tem uma dupla definida de pilotos para a temporada 2025. O novato Oliver Bearman terá companhia de Esteban Ocon, primeiro piloto da história da equipe na F1 que já venceu uma corrida. Ocon chega aos 27 anos e numa circunstância em que tinha possibilidades de outras vagas. O fato de não ser última opção é destaque para o chefe Ayao Komatsu.

Komatsu elucidou a aproximação da equipe com Ocon a partir do momento em que definiu que era ele o escolhido para assumir uma das vagas de 2025.

“Esteban tem apenas 27 anos e muita coisa a provar. Além disso, o compromisso que tem é incrível, bem como a ética de trabalho”, apontou.

“Quando nos conhecemos e expliquei para ele sobre o projeto, o que somos e queremos alcançar, não estava tentando convencê-lo. Só falei a verdade, e ele subiu a bordo rapidamente, mais do que eu esperava”, contou.

“Ele se empolgou, quis fazer parte e acredita no projeto. E significa muito para mim que tenhamos um piloto experiente, com histórico positivo, ainda jovem, com tanto a provar e que acredite 100% no projeto. Tenho certeza que ele nos dará esperança. Estou ansioso”, continuou.

“Encontrei com Esteban depois de Miami e, depois, na Inglaterra. Antes disso, conversei com o empresário dele. Foi aí que disse nossos planos, mas em termos de planos e do que estamos tentando fazer, nada nunca é garantido. É só a minha visão das coisas. Acho que essa reunião (na Inglaterra) foi a que resolveu. Ele subiu a bordo com o que queremos alcançar”, reiterou.

O chefe da Haas usou o ânimo de Ocon para se mostrar animado com o fato de um piloto jovem escolher a equipe a explorar possibilidades com times de mais recursos. A Audi, afinal, tinha no piloto francês um dos candidatos para a vaga.

“Estou muito agradecido com isso. Ele escolheu nosso time a algumas outras rivais maiores. Todo mundo é maior que nós, né? Então, sim, trata-se de uma mensagem positiva”, confirmou.

Questionado se é uma demonstração de que a Haas não é mais um recurso derradeiro para permanecer na F1, assentiu.

“100%! Honestamente, agradeço ao pessoal que ajudou a melhorar o carro ao longo do ano. Recebemos um rótulo de equipe que nunca melhora o carro no decorrer do campeonato. Que em algumas temporadas até começamos bem, mas caímos. Mas graças aos esforços do pessoal, através de atualizações que apresentamos na China, Miami e Ímola, estamos ao menos diminuindo distâncias para rivais”, falou.

“Tudo bem, não melhoramos tanto quanto a McLaren, mas na comparação com várias outras equipes, não pioramos. Estamos conseguindo manter nossos avanços. Desde de Silverstone, melhoramos. Temos altos e baixos dependendo da corrida, mas, em geral, provamos que sabemos desenvolver o carro durante a temporada. Agradeço ao nosso pessoal, porque é graças a eles que acho que outros pilotos também estavam interessados na gente. É muito satisfatório”, finalizou.

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