Haas vê “difícil” F1 2023 e diz que segue “novo conceito” para evoluir em 2024

Guenther Steiner, chefe da Haas, admitiu que a F1 2023 foi difícil para a equipe, mas crê que as atualizações introduzidas no GP dos EUA vão ajudar a encontrar melhor desempenho para 2024

A Haas terminou a temporada 2023 da F1 numa posição que a assombrou por muitos anos: a última posição no Mundial de Construtores. O time americano terminou o ano com 12 pontos. Em 2022, finalizou com 37 e na oitava colocação. É por isso que Guenther Steiner assume que o ano foi pior do que o esperado.

 “Acho que começamos com respeito, marcando pontos nas primeiras corridas, sempre em torno das posições de pontos, e depois recuamos e recuamos até chegarmos ao final do grid”, disse o chefe da equipe. “Também é muito estranho termos conseguido uma boa qualificação, mas não conseguimos manter os pneus a funcionar durante toda a corrida. Tivemos uma grande degradação e a razão por trás disso é que não conseguimos encontrar qualquer desempenho no carro. Tentamos nos desenvolver mais do que em qualquer outro ano, fizemos todas as sessões em túnel de vento, tudo o que era possível, mas simplesmente não conseguimos encontrar nenhum desempenho”, seguiu.

“Isso nos levou a mudar o conceito do carro. Fomos os últimos a permanecer no conceito com o qual começamos no ano passado e tivemos de mudar o conceito, foi isso que introduzimos em Austin. Mas quando você introduz um novo conceito de carro, você tem suas próprias restrições porque coisas como a estrutura de impacto lateral não podem mais ser alteradas, por exemplo”, continuou.

O bom desempenho de Nico Hülkenberg em classificação chamou atenção. O piloto alemão passou nove vezes para o Q3, mas só em uma dessas vezes conseguiu pontuar — foi no GP da Austrália, onde terminou em sétimo lugar.

Nico Hülkenberg foi o melhor investimento da Haas para 2023, sem dúvida (Foto: AFP)

Steiner crê que esses bons momentos, sobretudo depois do ‘novo carro’ apresentado nos Estados Unidos, deixa a equipe bem colocada para encontrar um melhor caminho em 2024.

“Seis semanas e então deveremos estar à frente de todos”, brincou. “Gostaria que fosse assim. Na verdade, começamos o desenvolvimento do novo carro antes de trabalharmos na atualização de Austin, então estávamos indo nessa direção de qualquer maneira e é isso que estamos fazendo. É difícil tentar recuperar o atraso”, explicou.

“Acho que o que aprendemos é que podemos fazer funcionar, só precisamos encontrar desempenho no conceito. Não é como se houvesse algo que não entendemos. Podemos encontrar um equilíbrio com o carro e todas essas coisas boas, então entendemos que só precisamos encontrar mais desempenho, que é basicamente encontrar mais downforce”, encerrou Guenther.

Com a temporada encerrada, a Fórmula 1 retorna apenas no ano que vem, no dia 2 de março, com a estreia do campeonato no GP do Bahrein.

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