Haas rebate ex-chefe e garante que fala sobre desempenho “não foi cortina de fumaça”

Mesmo depois de somar pontos na Arábia Saudita e na Austrália, chefe da Haas garante que não blefou e reitera que não esperava ritmo competitivo em 2024

Ayao Komatsu, chefe da Haas que assumiu o cargo no início de 2024, rebateu as recentes declarações de Guenther Steiner, antigo dirigente da equipe americana. O japonês garantiu que a fala sobre a escuderia ocupar o último lugar no grid no começo da temporada não era uma cortina de fumaça e foi completamente baseada nos dados coletados no túnel de vento.

Komatsu foi promovido ao posto de chefe depois de Gene Haas, dono da equipe que leva seu sobrenome, optar por demitir Steiner. Porém, parecia que a gestão de Ayao não teria o melhor dos começos, uma vez que durante o lançamento do VF-24, o próprio dirigente afirmou que o carro não era competitivo e teria um ano ocupando as últimas posições do grid.

No entanto, a Haas foi aos pontos com Nico Hülkenberg no GP da Arábia Saudita e, uma corrida mais tarde, na Austrália, viu seus dois pilotos terminarem no top-10. Os resultados colocaram o time na sétima posição no Mundial de Construtores

Apesar de não ter ressentimentos pela equipe e ter se mostrado feliz pelos resultados alcançados, Guenther Steiner afirmou que Komatsu estava blefando ao falar sobre o desempenho ruim do VF-24. Mas o dirigente japonês fez questão de dizer que a intenção nunca foi essa.

A Haas é a sétima colocada no Mundial de Construtores com quatro pontos (Foto: Haas F1 Team)

“Eu sabia dos números no túnel de vento e estava ciente de como começamos tarde o desenvolvimento do carro de 2024, porque paramos por dois meses para a atualização do GP dos Estados Unidos [2023]. Então foi nisso que me baseei. A intenção não foi criar uma cortina de fumaça. Sabendo desses números, e que de fato não são grandes, não teria como eu imaginar que seria bom o suficiente para ocupar o sétimo lugar. Era difícil imaginar que fosse acontecer algo com outras equipes como aconteceu com a Alpine”, apontou Ayao.

“Você não pode confiar que alguém estrague tudo, você tem de esperar que eles façam um bom trabalho. E, internamente, não quero ver a equipe pra baixo depois de ter o pior carro no Bahrein. Queria ter a certeza de que eles sabiam o que estavam fazendo e que simplesmente não tiveram tempo suficiente para trabalhar. Não é uma desculpa, mas é uma mensagem interna. Eu precisava deixar todos preparados para que, se fossemos os últimos, eles tivessem motivação para dizer : ‘Ok, é aqui que estamos e vamos trabalhar para melhorar’”, finalizou o novo chefe da Haas.

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