Hartley cobra coerência de Gasly em discurso contra ordem de equipe e diz: “Abri mão de algumas provas”

Brendon Hartley afirmou que Pierre Gasly teve um bom discurso sobre ordens de equipe, mas que não foi coerente com suas ações no restante do ano. O neozelandês entende que o francês deveria ter entregue a posição no Brasil e afirmou que esteve do outro lado da situação diversas vezes em 2018

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Brendon Hartley anda bastante irritado com o companheiro de equipe Pierre Gasly. Após o GP do Brasil, o neozelandês mostrou-se indignado com o fato de Gasly não ter cedido rapidamente a posição, contrariando ordens da Toro Rosso. O francês respondeu dizendo que, se Hartley realmente estava mais rápido, deveria ter passado. No entanto, Brendon reclamou que Gasly não falou nada disso quando o cenário era invertido.
 
Segundo Hartley, foram inúmeras situações em que o neozelandês deu passagem para Gasly durante o ano e isso foi parte do seu insucesso em algumas provas.
 
"Foi um discurso legal do Pierre sobre ordens de equipe para vocês, mas ele não falou isso quando eu deixei ele passar várias vezes, também valendo posições e até comprometendo meus resultados, abrindo mão de corridas para ajudá-lo e ajudar a equipe a garantir pontos", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
Brendon Hartley reclamou das declarações de Pierre Gasly (Foto: Red Bull Content Pool)

O piloto do #28 contou que a Toro Rosso garantiu que Pierre o daria passagem em Interlagos e que isso era fundamental para o time tentar pontuar.

 
"No fim daquela prova, bem antes de eu alcançá-lo, me falaram que ele me deixaria passar e era sempre na curva 4, toda volta me falavam isso. Fiz uma corrida melhor que a dele, segurei mais o consumo de pneus e combustível, tive um ritmo de corrida melhor, então a equipe achou que eu seria capaz de marcar pontos se alguém na frente tivesse problemas", seguiu.
 
Hartley rebateu as declarações de Gasly afirmando que, se soubesse que o francês não entregaria a posição, teria ido para cima e não teria perdido tempo.
 
"Se a equipe me dissesse que era para disputar a posição com ele, eu faria isso, mas, do ponto de vista da equipe, com as novidades que estamos tendo, não faria sentido os dois ali brigando. Estou aqui para disputar, mas, se me pedem para não ir para cima, eu não vou contra a ordem do time e arrisco danificar o carro", explicou.
 
O neozelandês, que não tem o futuro certo ainda na categoria, lembrou do incidente interno na Toro Rosso na China e voltou a criticar Gasly, que vai para a Red Bull em 2019.
 
"A equipe tem posições bem claras sobre isso e não tem muita discussão. Temos de segui-las, depois do que aconteceu na China, em que ele veio e me acertou por trás", completou.
 

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