Honda elogia comunicação com Red Bull e “sensor humano” de Verstappen: “Sensitivo”

A parceria entre Red Bull e Honda — que optou por deixar a Fórmula 1 ao final de 2021 — já se tornou histórica. Após um domínio histórico da Mercedes, com absolutamente todos os títulos de Pilotos e Construtores da Era Híbrida, Max Verstappen extraiu o máximo possível do conjunto apresentado pelo RB16B e ficou com o título mundial no último ano. E o diretor técnico da Honda, Toyoharu Tanabe, acredita que a comunicação entre equipe e fornecedora foi fundamental para o resultado.

“A coisa mais importante é a comunicação”, explicou Tanabe ao site RacingNews365. “Nosso desejo era o mesmo, vencer corridas e o campeonato. Como nós atingimos esse resultado? A chave é fazer um carro de alto desempenho, como um conjunto. Discutimos muito sobre o que queríamos fazer e decidimos que faríamos o carro rápido. Nos conhecemos muito bem, então foi uma conversa de mente aberta e bem detalhada. Essa comunicação nos faz fortes, como uma equipe”, disse.

Após deixar a categoria no final de 2008, a Honda anunciou que voltaria à F1 em 2015. No entanto, a experiência com a McLaren foi uma das piores em toda a Era Híbrida, com um conjunto que deixava a desejar em diversos aspectos — principalmente na confiabilidade do equipamento.

Fechada com a Toro Rosso (atualmente AlphaTauri) para 2018, a Honda apresentou evolução e fez a mudança para a equipe principal dos taurinos no ano seguinte. Em 2021, último ano antes da entrada do novo regulamento técnico, a montadora japonesa reuniu condições para brigar pelo título junto ao carro construído pela Red Bull e possibilitou a Verstappen vencer Lewis Hamilton na corrida pela taça.

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E o dirigente japonês aproveitou para rasgar elogios ao atual campeão — o primeiro holandês a vencer um Mundial de F1 —, em especial à habilidade de Verstappen de sentir mudanças mínimas no carro e passar à equipe um relato preciso do que encontra, com a intenção de acertar os ajustes e melhorar ainda mais o carro.

“Acho que ele tem um talento, uma habilidade, de pilotar o carro em alta velocidade”, elogiou Tanabe. “Não apenas rápido, mas também como um tipo de ‘sensor humano’: ele é muito sensitivo e o feedback é muito preciso. Em relação ao motor, ele percebe sons e sensações muito pequenas — pode nos relatar coisas realmente pequenas. Seu parecer e seus testes foram muito úteis para nós”, encerrou.

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