Horner cita Alonso, minimiza chances de Ricciardo e elogia Räikkönen: "Fará o que for melhor"

'Silly season' da temporada 2014 segue cada vez mais agitado e incerto, à medida em que decisões se aproximam. Chefe da Red Bull e dono do assento mais desejado do grid, Christian Horner enfatizou "há mais opções do que você pode pensar" e manteve suspense

 
A 'silly season' para a temporada 2014 da F1 continua sendo uma das mais alternativas dos últimos tempos. E não poderia ser diferente: o quebra-cabeça aberto com a saída de Mark Webber da Red Bull após o fim do atual campeonato pode abrir uma sequência de reações em cadeia que, no fim das contas, deve abrir ao menos uma vaga em cada uma das três maiores potências do grid, com Lotus e Ferrari entrando definitivamente em cena.
 
Diariamente, novas histórias surgem com força. O lugar de Felipe Massa é ameaçado por Nico Hülkenberg e Kimi Räikkönen, que também interessa não só ao time vermelho como também à escuderia rubrotaurina – que, por sua vez, não nega a possibilidade de contar com os serviços de Fernando Alonso e, como 'dona da bola', faz mistério até onde pode.
 
Christian Horner, chefe da esquadra dos energéticos, sabe da relevância do papel da Red Bull na sequência dos acontecimentos que estão por vir. E como tal, mantém tudo em aberto, sem descartar nenhuma possibilidade. "Nada está definido, ainda. Nós dissemos que iríamos aproveitar o verão para meditar sobre as coisas, mas não há nenhum compromisso, ainda", assegurou o dirigente em entrevista ao site da revista 'Autosport'.
E agora, Horner? (Foto: Getty Images)

"Eu não descarto nada, no momento. Até que nós finalizemos quem vai ficar com a segunda vaga, não há muito a dizer", prosseguiu, mantendo o suspense. 

 
Ao ser questionado sobre o interesse em Räikkönen, no entanto, Horner não encerrou os boatos e manteve a situação aberta sobre uma possível transferência do finlandês da Lotus para a Red Bull – posição contrária à do agente do campeão de 2007, Steve Robertson, que afirmou que o piloto se concentra entre sua atual equipe e a Ferrari. "Você teria que perguntar a Steve [Robertson]. Eu apenas vi os comentários…", desconversou. 
 
"Não temos nenhum acordo para o segundo carro. Acho que no fim das contas, tenho certeza que Kimi fará o que for melhor para ele", afirmou, fazendo suspense. Em seguida, entretanto, mudou o tom. "Cabe a ele. Queremos tomar a decisão certa e vamos esperar o momento adequado para tomar essa decisão. Você tem que ter certeza que considerou todas as opções, e há mais opções do que você pode pensar. Por isso, vamos usar o tempo para avaliar o mercado por completo."
 
A ênfase na análise do mercado de pilotos e na observação de "todas as opções" dá margem a possibilidades que podem ir além do óbvio. Improvável por ainda ter contrato com a Ferrari até 2014 e ser rival de Sebastian Vettel, o nome de Alonso também é alvo de respostas evasivas de Horner. "Você vai ter que perguntar a ele. Acho que ele tem um contrato com a Ferrari. Vamos levar tempo para considerar cuidadosamente nossas opções, que é o que estamos fazendo, e quando tivermos algo a dizer, vamos dizer."
 
Por sua vez, Daniel Ricciardo, pupilo da escuderia austríaca e outrora nome dado como certo na vaga do compatriota Webber, parece ter suas chances reduzidas para subir ao time principal da marca dos energéticos "Daniel fez um trabalho muito bom no teste que ele teve conosco e nas últimas corridas que ele fez pela Toro Rosso", admitiu Horner, para, em seguida, fazer o adendo. "Mas isso não significa que há uma conclusão precipitada. É uma decisão importante para nós e queremos tomar a decisão certa", encerrou.

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