Hülkenberg reconhece que rivais têm ritmo “mais rápido” de evolução que Renault: “Ficamos para trás”

Nico Hülkenberg é o protagonista da luta da Renault para manter o quarto lugar no Mundial de Construtores – luta essa que, com o passar da temporada, se mostra mais difícil do que antes se imaginava. O piloto alemão reconhece que a fábrica francesa, apesar dos recursos e do alto investimento, está levando a pior em termos de desenvolvimento do carro.

 

“Eu sinto que ficamos um pouco para trás ao longo do ano”, ponderou Hülkenberg, questionado pela revista britânica ‘Autosport’. “No começo nós éramos claramente a quarta melhor equipe e agora nós deixamos isso escapar um pouco. Nós trouxemos atualizações no meio e na segunda metade do ano, mas parece que os outros estão com outro nível de progresso, melhor e mais rápido. Foi o que me pareceu nos últimos GPs”, lamentou.

A Renault não consegue ser a melhor do pelotão intermediário da F1 em corrida desde o GP da Alemanha, em julho. De lá para cá, o que se viu foi uma ascensão da Force India e afirmação da Haas. Até mesmo a Sauber, que começou o ano distante, aparece forte no GP da Rússia do último fim de semana. A situação deixa Hülkenberg preocupado com a atuação no GP do Japão, já neste domingo.

 

“Se você olhar as últimas corridas, e também sabendo que essa é uma pista que destaca a potência, você sabe que não vai ser fácil contra Haas, Force India e mais recentemente a Sauber, que melhorou o ritmo. Vai ser no limite, então temos que nos esforçar para tirar o melhor do carro”, apontou.

 

Mesmo em dificuldades nos últimos GPs, a Renault aparece em quarto com 91 pontos no Mundial de Construtores. São 11 de vantagem sobre a Haas, a maior ameaça. A equipe francesa teve a sorte de que a Force India, equipe intermediária que mais pontuou as férias de agosto, perdeu todos os pontos da primeira metade do campeonato por conta do processo de venda ao consórcio de Lawrence Stroll.