In loco: Ferrari reage e tem em tática chance de vitória nos EUA. Pole, Hamilton já encaminha título

Depois de duas corridas muito ruins, a Ferrari conseguiu reagir e mostrou, com pista seca em Austin, que tem condições de encarar a Mercedes. Mas a punição de Sebastian Vettel é ainda um duro golpe para os vermelhos. Já Lewis Hamilton suportou bem a pressão, como de costume, e fez o que dele se esperava: a pole-position. O resultado apenas ratifica o momento mágico do inglês e abre caminho para o título

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A Ferrari, enfim, esboça algum sinal de reação, depois de viver duas corridas decepcionantes. Ainda que tardiamente, a equipe italiana mostrou performance com pista seca em Austin, neste sábado (20), onde a F1 está para a 18ª etapa da temporada. Mais que isso, o time de Maranello provou que tem condições de novo de encarar os carros prateados, neste domingo, no Circuito das Américas, nos EUA, mesmo diante de uma pole-position, mais uma vez, precisa e alucinante de Lewis Hamilton.
 
Ao contrário da sexta-feira, o dia na capital do Texas acordou com tempo nublado, frio, mas sem chuva. Então, a primeira sessão foi realizada em condições mais normais, e aí a Ferrari soube se impor, fazendo uso das novidades que trouxe para a etapa norte-americana: um novo assoalho e peças aerodinâmicas pontuais. Sebastain Vettel e Kimi Räikkönen formaram a dobradinha no TL3, com Hamilton, precisando trabalhar, logo atrás. O cenário já indicava, portanto, uma disputa mais equilibrada entre as duas equipes na classificação, como acabou acontecendo, de verdade. 
 
E Vettel confirmou que o desempenho pode ser explicado pela decisão da Ferrari em abandonar alguns elementos que haviam sido usados em Singapura e voltar ao que vinha sendo utilizado nas etapas do Japão e da Rússia. “Voltamos um pouco ao que era o carro, e isso parece que funcionou muito bem. Fiquei feliz com as voltas que tive e, no geral, foi uma surpresa ver que estamos competitivos, considerando a posição que estávamos há algumas corridas”, avaliou o tetracampeão.
A estratégia deve definir a vida da Ferrari (Foto: AFP)

De fato, tanto Seb quanto Räikkönen surgiram fortes na classificação, andando sempre muito próximos a Hamilton. A diferença sempre esteve em menos de um décimo. Só que a arma mesmo da Ferrari pode estar na escolha da estratégia. Como Vettel tendo de largar em quinto, depois da punição que tomou por não reduzir a velocidade na bandeira vermelha no TL1, a esquadra decidiu dividir a tática: o alemão larga de supermacios, assim como os dois carros da Mercedes, enquanto Räikkönen vai sair com os ultramacios, ao lado do inglês. 

 
A largada, assim, se torna crucial para a Ferrari. Kimi mostrou um ritmo forte com os ultra e pode tentar segurar Hamilton. Os carros prateados, por outro lado, não conseguiram tirar o mesmo ritmo que os vermelhos com os supermacios, então pode estar aí a chave para uma vitória ferrarista e o consequente adiamento do título do rival britânico.
 
Chefão da Mercedes, Toto Wolff falou sobre as escolhas da adversária. E admitiu que a tática “é intrigante, uma vez que não se sabe qual será, de fato, o rendimento de seus carros com os supermacios. De qualquer forma, a pole é uma vantagem grande. Hamilton, uma vez mais, fez a lição de casa e deixou claro que, enquanto não selar o campeonato, não vai tirar o pé. 
 
Ao fim e ao cabo, a Ferrari tem mesmo performance e se reencontrou, tanto que Vettel não poupou esforço até o fim do Q3 para sair da pole. Talvez agora a esquadra precise repetir o que a rival fez na Itália. E usar tudo que está a seu favor para reverter o cenário.
Lewis Hamilton fez o dele e está perto do penta (Foto: AFP)

GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP dos Estados Unidos de F1 neste fim de semana com a repórter Evelyn Guimarães.

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