Infográfico: GRANDE PRÊMIO apresenta ‘Highlander’, evolução da Williams, última das garagistas

De 2008 a 2013, equipe do velho guerreiro Frank Williams viveu um lapso de glória no GP da Espanha de 2012, dominado pelo improvável Pastor Maldonado. Com estrutura inteiramente renovada e nova parceria com a Mercedes, 2014 se apresenta como a chance mais concreta de começar a voltar ao caminho do topo da F1

 
Última das garagistas legítimas no grid atual da F1, a Williams parece ter se cansado de viver longe das outrora abundantes glórias que a caracterizaram como uma das maiores escuderias da história da categoria. Presente no top-4 de quase todos os rankings de vitórias, poles e títulos de Pilotos e Construtores, a escuderia de Grove ficou para trás diante do poderio financeiro e tecnológico das tradicionais rivais Ferrari e McLaren.
 
Sem lutar diretamente por um campeonato desde o terceiro lugar de Juan Pablo Montoya no Mundial de 2003, o último grande momento de brilho da esquadra de Frank Williams veio pelas mãos de um improvável Pastor Maldonado, dono de uma brilhante pole e de uma inesperadamente soberba vitória no GP da Espanha de 2012. Ver uma Williams-Renault de volta ao topo do pódio através das mãos de um piloto considerado tão mediano quanto o venezuelano parecia o suspiro de esperança para a equipe azul e branca.
 
A realidade, contudo, revelou que o episódio de Barcelona foi atípico em meio ao caos generalizado que se tornou o time, que não conseguiu firmar a longo prazo nenhuma parceria com fornecedoras de motores ao longo dos últimos anos, sucessivamente perdeu patrocínios expressivos, deixou partir membros de peso do estafe técnico e viu escapar pelos dedos muitos pilotos de boa reputação, sobrevivendo às custas dos fracos pagantes.
 
Para 2014, a situação se desenha diferente. A chegada de um piloto gabaritado e veloz como Felipe Massa e a manutenção do prodígio Valtteri Bottas, aliadas à nova parceria com a Mercedes – dona do melhor e mais confiável motor turbo para a próxima temporada –, a vinda da imponente Martini como patrocinadora principal, a contratação dos nomes de maior destaque de equipes crescentes como Force India e Lotus e a grande sacada da aposta no renegado Pat Symonds como diretor de todo o projeto recolocam a Williams na trilha dos passos de volta ao apogeu abandonado lá em 1997, ano do último título mundial, conquistado pelas mãos de um imberbe e (ainda) veloz Jacques Villeneuve.
 
O projeto é a médio e longo prazo, mas finalmente parece seguro. E é com o 36º carro produzido pela fábrica de Grove, o FW36 'Bico de Chupeta', que Frank Williams, o Highlander da F1, pretende começar a recuperar o respeito de sua escuderia.
 
Confira abaixo a evolução da Williams, de 2008 a 2014:
A evolução da Williams, de 2008 a 2014 (Arte: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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