Magnussen diz que resultado no Bahrein foi “perfeito pra caralho” e Haas “merece”
Kevin Magnussen saiu animado com o quinto lugar do GP do Bahrein que marcou a reestreia na Fórmula 1 após um ano de ausência
Até os últimos dias de fevereiro, Kevin Magnussen era carta fora do baralho da Fórmula 1. Aí, o mundo aconteceu. A invasão russa à Ucrânia liberou uma sequência de fatos que terminou com a demissão de Nikita Mazepin e uma vaga aberta na Haas dias antes do campeonato começar. Magnussen foi chamado às pressas, testou pouco o VF-22 e estreou com o quinto lugar do GP do Bahrein deste domingo (20), em Sakhir.
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O resultado fez do piloto dinamarquês o melhor do resto na corrida. Somente Ferrari e Mercedes ficaram à frente de Kevin. Nem mesmo a Red Bull conseguiu, uma vez que sofreu duas quebras nas últimas voltas. A interação no rádio da Haas instantes após o fim da corrida deu o tom de qual era o sentimento.
“Vamos!”, vibrou no rádio. O engenheiro da Haas, Dominic Haynes, respondeu: “Ótimo trabalho”. Magnussen seguiu. “Mesma coisa para você, cara. Foi perfeito pra caralho. Obrigado”, falou.
Eis que, então, depois do momento de exaltação com direito a palavrão, apareceu o chefe da equipe, Guenther Steiner. “Isso foi ótimo pra caralho. Eu não acredito, obrigado!”, exclamou.
Magnussen ainda falaria mais um pouco. “Não acredito nisso. Todo o trabalho dos últimos anos, tudo se pagou. Vamos! Parabéns a todos. Quinto lugar, pessoal”, falou. A última brincadeira coube a Haynes. “Foi mal, mas não foi o pódio de que falamos”, fechou.
Depois da prova, em entrevista à imprensa presente em Sakhir, elaborou um pouco mais.
“Tem sido uma loucura. Tudo mesmo, é o que eu tenho dito o tempo todo. Loucura”, falou sobre o resultado.
Logo na largada, Magnussen ganhou duas posições e atacou Lewis Hamilton tentando assumir o quarto lugar. “Tentei ficar do lado de fora, mas ele não deixou. Eu também não deixaria, ainda que meu carro fosse um pouco mais rápido logo atrás”, avaliou.
Em seguida, o dinamarquês voltou para a posição mais normal ao ser ultrapassado por Sergio Pérez e George Russell. “Cometi alguns erros, travei na entrada da curva um e todas as vezes [que errou] eu acabei perdendo posição. Depois disso, entrei no ritmo e me mantive nele”, entendeu.
“Só de voltar para o grid e entrar no cockpit… A equipe merece muito isso aqui, eles foram massacrados pelos carros ruins. Merecem muito essa mudança. Quero agradecer a Gene [Haas] e Guenther [Steiner] por me darem essa nova oportunidade”, finalizou.
A Fórmula 1 volta já na semana que vem, entre os dias 25 e 27 de março, em Jedá, com a segunda edição do GP da Arábia Saudita.
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