Quando a Fórmula 1 introduziu o novo regulamento, em 2022, com a volta do efeito-solo, um grande problema apareceu para todas as equipes: o porpoising, aquele quique dos carros especialmente nas retas e altas velocidades. A FIA tentou mudanças, mas as trepidações seguem constantes no grid até hoje e Lando Norris acredita que uma melhora só vai chegar no futuro.
Durante o final de semana do GP da Arábia Saudita, Carlos Sainz precisou se ausentar por conta de uma crise de apendicite e foi substituído. Em 2022, Alex Albon também perdeu uma corrida com a Williams por conta do mesmo problema. O surgimento de um segundo caso fez com que teorias fossem criadas entre a questão de saúde e o porpoising.
“Não sei como poderia ligar isso. Não sou médico, não vou falar muito. Definitivamente não está tão ruim quanto dois anos atrás. Muita coisa melhorou desde então com o porpoising, mas ainda temos carros que andam baixos demais”, declarou o piloto da McLaren.
“Isso custa um preço, ainda sofro muito com meu corpo, minhas costas, e tudo isso. Preciso fazer muito agora, algo que não era necessário dois anos atrás. Não diria que é diretamente por causa do carro. Acho que precisamos melhorar as coisas a longo prazo, especialmente se eu continuar por aqui muitos anos”, acrescentou.
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O companheiro Oscar Piastri, mesmo novo na F1, também comentou o assunto. “Sinto como se tivesse feito um bom trabalho com isso, mas é algo que precisamos ficar de olho no futuro”, destacou.
“Como disse o Lando, vamos pilotar o carro independente de ser o mais rápido e não vamos desistir de uma volta por ter uma dor no copo após a prova”, disse o australiano.
A Fórmula 1 volta entre os dias 22 e 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.
