Norris ressalta jornada de recuperação da McLaren na F1 e aponta: “Ano que vem é o ano”

O título do Mundial de Pilotos já saltou pela janela, mas não paga o fato da McLaren ter completado a recuperação que por tantos anos prometeu na Fórmula 1. Muitos anos depois, voltou a ser time grande, capaz de lutar de verdade por vitórias, pódios e títulos, com a possibilidade de conquistar o primeiro Mundial de Construtores desde a temporada 1998 – e o primeiro título desde Lewis Hamilton ganhar o de Pilotos, em 2008. Mais que isso: é o começo do que Lando Norris julga ser a temporada mais importante da carreira.

De acordo com o vice-líder da F1 2024, a temporada 2025 é o considerado como o grande ano dentro da McLaren. É na temporada que vem que a McLaren chegará, pela primeira vez em muito tempo, com expectativa de ser campeã mundial numa briga da qual participará desde o começo do ano.

“Isso é muito claro. Enquanto equipe, ano que vem é o ano. Lutar pelos dois títulos desde o começo é um dever. Será a primeira vez na F1 em que posso dizer ‘estamos na briga pelo título’ no início do ano”, afirmou em entrevista ao portal inglês The Race.

Para além disso, fica a felicidade do piloto por ter reiteradamente apostado em ficar. Após estrear na F1 em 2019, Norris viveu os altos e baixos pelos quais a equipe passou na atual era, iniciada pelo comando de Zak Brown, a partir de 2017. Afinal, sempre bem cotado na F1, poderia ter buscado uma transferência, mas não fez. Ao contrário, preferiu renovar o contrato mais duas vezes.

“Estou muito feliz por ter ficado com a equipe que eu acreditava mesmo quando muitas pessoas não acreditavam. Para que tudo isso virasse verdade, quando parecia realmente duro de acreditar em alguns momentos, quando dávamos dois passos para frente a voltamos a dar um para trás, aproximávamos e regredíamos, houve momentos em que eu questionei o que era o melhor para meu futuro o que queria fazer”, continuou.

“O fato de que fomos capazes de sair de onde estávamos para superar a Red Bull, quando ano passado tiveram a temporada mais dominante [da história] é um feito incrível”, seguiu.

“Fico contente por ter ficado mesmo nos momentos mais difíceis quando podia ter escolhido uma rota mais fácil e saído para outras equipes. A equipe também entende isso, a jornada que vivemos juntos, e acho que gostam disso, algo que provavelmente é o que me deixa mais feliz entre tudo isso”, finalizou.

A Fórmula 1 volta às pistas para o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 21 e 24 de novembro. Depois, realiza corridas no Catar, última sprint do ano, e Abu Dhabi.

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