Hamilton celebra promoção na Mercedes, mas lamenta separação de engenheiro: “Família”

Lewis Hamilton lamentou o fim da relação profissional com Peter ‘Bono’ Bonnington, mas celebrou a promoção do engenheiro dentro da Mercedes. O heptacampeão afirmou que nunca houve uma negociação por uma ida para a Ferrari, mas garantiu que os dois serão sempre uma família.

Engenheiro de Hamilton desde 2013, Bonnington vai assumir com efeito imediato o recém-criado cargo de chefe de engenharia de corrida. O profissional chegou à F1 em 2004, como engenheiro de dados na Jaguar. Depois, passou por Honda e Brawn antes de chegar à equipe de Brackley.

Com a ida de Hamilton para a Ferrari, a relação profissional chegará ao fim após 11 anos.

Questionado sobre a permanência de Bonnington na Mercedes, Hamilton comorou o novo cargo e destacou que uma mudança afetaria não só a Peter, mas também a família.

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“Temos uma ótima relação e, como vocês já ouviram, ele é como um irmão para mim. Mas estou muito, muito, muito feliz por ele”, disse Lewis. “Para mim, acho que é só uma questão de alguém fazer o que é melhor, fazer o que é melhor para você, fazer as malas e partir, e posso imaginar que não é só ele, mas também a parceira dele, e isso afeta. Impacta os dois. Então eles tinham de fazer o que era melhor para ele”, defendeu.

Hamilton admitiu que sempre soube que era improvável que Bonnington o acompanhasse rumo à escuderia de Maranello, mas garantiu que os dois não vão se separar.

“Sabia que era um cenário improvável ele me acompanhar, pois é uma mudança drástica”, assumiu. “Estou realmente feliz, primeiro pela equipe reconhecer e fazer mudanças no caminho dele dentro da equipe, então ele pode crescer mais. Agora ele poderá mostrar ainda mais das ótimas coisas que ele pode fazer. Mas, de qualquer forma, seremos uma família para sempre”, garantiu.

À emissora britânica Sky Sport, Hamilton garantiu que não existiu nenhuma conversa sobre a transferência de Bono para a Ferrari, apenas uma brincadeira entre os dois há alguns anos.

“Provavelmente, há uns sete anos ou uns cinco anos, me lembro que a gente brincou que seria incrível estar lá algum dia, mas, não, não tivemos nenhuma conversa a esse respeito”, afirmou. “E estou muito feliz por Bono. No fim, eu realmente queria que ele fizesse o que fosse melhor para ele. Onde ele está na vida dele, ele tinha de decidir o que era melhor para ele e a família dele”, observou.

“E isso, de verdade, não muda nada entre a gente. Não vamos trabalhar juntos todos os dias, o que vai ser triste para nós dois, mas vamos sempre estar na vida um do outro. Bono é meu irmão. Estou muito feliz com o fato de a equipe ter dado a ele uma ótima oportunidade para ele crescer mais lá dentro, pois ele é um ótimo ativo para a equipe”, encerrou.

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