Hamilton critica tática de ajudar Russell contra Sainz no Japão: “Não fazia sentido”

Lewis Hamilton entendeu que deixar George Russell em sua zona de DRS não foi o melhor caminho adotado pela Mercedes em Suzuka

Russell passou por Hamilton e não cumprimentou o colega de Mercedes após o GP do Japão (Vídeo: reprodução/F1 TV)

Lewis Hamilton teve muito trabalho no GP do Japão, realizado neste domingo (24). A prova em Suzuka viu o heptacampeão mundial suar para conquistar a quinta posição, inclusive duelando com o companheiro de equipe, George Russell. O dono do carro #44 comentou a disputa que travou contra o piloto #63 e a luta que teve para manter a Mercedes à frente da Ferrari no Mundial de Construtores.

O britânico passou quase a totalidade das 53 voltas da prova japonesa em batalhas contra Charles Leclerc, Carlos Sainz, Fernando Alonso, além de Russell. Após superar o colega de garagem, a equipe alemã sugeriu a Lewis que ajudasse George na briga com Sainz, o deixando em sua zona de DRS, mesma tática usada pelo espanhol contra Lando Norris no GP de Singapura.

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“Não acho que foi uma boa ideia. Quando me sugeriram, sabia que eles obviamente lembravam da última corrida e não tinha sentido desta vez. Estava cerca de 2s à frente e eles me pediram para dar DRS a George [Russell]. Então, tive de diminuir na reta para deixá-lo 0s8 atrás”, explicou.

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Hamilton conseguiu abrir um pouco mais de vantagem no Mundial de Pilotos (Foto: AFP)

“Aí ele chegou a usar o DRS, mas depois foi ultrapassado, o que ia acontecer de qualquer jeito, pois estava em estratégia de uma parada. Sainz passou e então estava bem próximo de mim, o que não era o ideal. Isso dificultou muito as últimas voltas. Acho que, como equipe, temos de ser gratos pelo quinto e sétimo lugares. É melhor do que sexto e sétimo”, continuou Hamilton.

Em meio às disputas, o heptacampeão afirmou que deu seu máximo em Suzuka, justamente para não deixar a Ferrari se aproximar ainda mais no Mundial de Construtores.

“Estou exausto, para ser sincero. Lutei com absolutamente tudo o que tinha para chegar o mais à frente possível e superar a Ferrari, que teve uma atualização nesta semana, então eles estavam particularmente rápidos. Eles têm sido mais velozes nas últimas três corridas”, explicou o inglês.

“Foi um dia de brigas intensas. Estou realmente tentando segurar [a segunda posição] no Mundial de Construtores porque sei o quão importante é para todos na fábrica”, completou o #44.

Hamilton também compartilhou sua frustração com o desempenho do W14, comparando com o Mercedes do ano anterior. “Tive de dar tudo de mim, mas é difícil em finais de semana como este, com o carro longe do ideal. Basicamente, tive as mesmas sensações que o ano passado: instabilidade e falta de aderência. Mas ficamos na frente de uma Ferrari, o que mostra o ótimo trabalho dos caras nos boxes e de quem planeja nossa estratégia”, finalizou.

Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 6 e 8 de outubro, para a disputa do GP do Catar, e o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.

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