Hamilton exalta “trabalho incrível” de Russell, vibra com retorno e promete até escrever livro

Lewis Hamilton venceu a Covid-19, testou negativo e voltou a acelerar o Mercedes #44 nesta sexta-feira de treinos livres em Abu Dhabi. O heptacampeão destacou a forma de George Russell, seu substituto no último GP de Sakhir, e falou sobre o quão foi estranho ver de longe uma corrida de F1: “Nunca perdi uma corrida”

Valtteri Bottas liderou a sexta-feira (11) de treinos livres do GP de Abu Dhabi de Fórmula 1, mas definitivamente Lewis Hamilton foi o centro das atenções em Yas Marina. O heptacampeão venceu a Covid-19 e está de volta ao seu carro na Mercedes para encerrar na pista sua jornada que o consagrou como o maior vencedor e campeão da categoria em todos os tempos. Entre as várias perguntas, o britânico de 35 anos respondeu sobre a performance de George Russell, que o substituiu no GP de Sakhir do último fim de semana. Lewis se mostrou impressionado com a forma do compatriota, um dos grandes nomes da corrida no anel externo do Bahrein.

“Acho que George fez um trabalho incrível e todo mundo sabe disso”, declarou o piloto em entrevista à emissora britânica Sky Sports minutos após o desfecho do TL2. Segundo mais rápido do treino livre 2 desta sexta-feira depois de ver sua melhor marca, que o colocaria na liderança, ter sido deletada porque Hamilton excedeu os limites de pista na curva 21.

Lewis Hamilton voltou ao carro em Abu Dhabi (Foto: Mercedes)

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Sobre o retorno à Fórmula 1 depois de uma situação outrora inédita na carreira, Hamilton não escondeu a felicidade.

“Fiquei muito feliz por estar de volta aqui e tentar terminar a temporada de maneira forte. Parecia o primeiro dia de volta às aulas. Levou um minuto para pegar o ritmo de novo. Fizemos a maior parte das coisas”, contou.

Lewis explicou o sentimento por ter visto de longe uma corrida de F1 pela primeira vez na sua trajetória e fez uma promessa. “Definitivamente, foi estranho. Em meus 27 anos de carreira, nunca perdi uma corrida. Um dia, vou escrever um livro sobre isso”.

Hamilton também foi perguntado se era necessário voltar à pista para mostrar sua força depois de se recuperar do coronavírus para completar e depois de ter enfrentado as suas dificuldades quando lidou com a doença nos primeiros dias depois de ter testado positivo.

“Não acho que preciso fazer mais para selar o que já fiz. Particularmente, não é importante. Simplesmente gosto do que faço. É um privilégio trabalhar com eles e não há nada para provar. Estou aqui para me divertir”, ressaltou o heptacampeão.

Sobre a volta ao carro e o dia de treinos livres, o sentimento de Hamilton foi de satisfação, ainda que tivesse enfrentado problemas, como aconteceu nos minutos finais do TL2, com uma pequena falha no câmbio.

“Foi um dia meio confuso. Muita coisa acontecendo, e os caras estão na estrada há três semanas. Mas vamos passar por cima, como sempre fizemos, e sei que amanhã vai ser melhor”, salientou o piloto, lembrando a rodada tripla que a Fórmula 1 realiza no Oriente Médio neste desfecho de campeonato.

“Passamos por muitas coisas que precisávamos testar para o ano que vem hoje. Então, os caras estão trabalhando o máximo possível para as coisas no ano que vem”, concluiu.

A Fórmula 1 volta a acelerar neste sábado, a partir de 7h (de Brasília), com o terceiro treino livre em Yas Marina. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do fim de semana do GP de Abu Dhabi AO VIVO e em TEMPO REAL.

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