Hamilton e Bottas analisam Mercedes em Baku: “Carro limitado” e “algo muito errado”

Após sequer entrarem no top-10 do TL2 do GP do Azerbaijão, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas criticaram o carro da Mercedes

Castroneves sobe nas grades de Indianápolis (Vídeo: Indycar)

Duas semanas após sofrer em Mônaco, a Mercedes não começou de maneira muito mais promissora o fim de semana do GP do Azerbaijão. Nesta sexta-feira (4), Lewis Hamilton foi sétimo colocado no TL1 e 11º no TL2. Mais do que isso, Valtteri Bottas foi ainda pior no segundo treino e terminou em 16º. Segundo Hamilton, a culpa não foi da pilotagem: o carro é limitado. É algo com que Bottas também concorda.

O heptacampeão afirmou que seu dia, do ponto de vista de pilotagem dentro do cockpit, foi bom. Alcançou a quilometragem e evitou erros, mas o carro realmente só tem isso a oferecer no circuito de rua de Baku.

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“Honestamente, tive um dia bastante bom. Foi limpo e dei todas as voltas que precisávamos, sem muitos erros. Tive uma travada de pneus no TL1. Em geral, sinto que o carro foi melhor no TL2 que no TL1 e que eu estou guiando bem e, nesse caso, simplesmente não tinha mais tempo para tirar”, disse.

“Estamos, definitivamente, bem abaixo e todo mundo vai coçar a cabeça analisando as informações e tentando descobrir onde melhorar. O ritmo de corrida esta melhor [que o de classificação]. Não estava bom, eu estava acelerando, estava no limite, mas o carro é limitado. Há áreas onde dá para ser mais rápido, mas falta aderência. Vamos trabalhar nisso. Não é fácil ficar fora do top-10. Não sei qual onde estamos”, finalizou Hamilton.

Valtteri Bottas ficou incomodado com o rendimento da Mercedes na sexta do Azerbaijão (Foto: Mercedes)

Bottas foi no mesmo caminho e usou palavras até mais forte sobre o desempenho do W12.

“O carro estava ligeiramente melhor, talvez, nas simulações de corrida, mas estamos sem ritmo, certamente. Acho que existe alguma coisa fundamentalmente errada e precisamos entender. Será uma noite longa atrás de entender a situação”, afirmou.

Confirmou que foi pior que em Mônaco, algo que parecia impossível. “Foi mais difícil, sim. Mônaco não foi fácil, mas ao menos estávamos próximos do tempo da pole na classificação. Aqui nós estamos bem longe. Definitivamente, foi um dia mais desafiador que imaginamos e temos de entender o motivo”, seguiu.

“O mais importante é a falta de aderência. Os motivos para isso podem ser diversos, então, por enquanto, não sei. Não foi fácil, temos muito trabalho pela frente. Mas creio que seja mais a parte da aderência: o equilíbrio não está tão longe [do normal]. O carro talvez seja meio imprevisível, mas parece ser mais uma questão de aderência, escorrega muito”, finalizou.

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