Lawson lembra “ameaça de perder carreira” e exalta Marko: “Construiu-me para a F1”

Com o início oficial de 2025, Liam Lawson se prepara para intensificar a preparação para a primeira temporada completa na F1. E o neozelandês não vai encarar um campeonato qualquer, mas será responsável por guiar um dos carros da Red Bull — campeã do Mundial de Pilotos de forma consecutiva desde 2021, sempre com Max Verstappen. Por outro lado, a pressão — que será algo constante — não assusta o piloto.

Primeiro, Lawson lembrou da importância que Helmut Marko, consultor-esportivo da Red Bull, teve em sua vida. Após o segundo lugar na F4 Alemã, em 2018, o neozelandês ficou sem rumo e nem sabia como faria para financiar a continuidade da carreira. O austríaco, porém, rapidamente entrou em contato e mudou o futuro de Liam.

A título de informação, o campeão da F4 Alemã naquela temporada foi o alemão Lirim Zendeli, que chegou a correr na F2 e atualmente compete na Porsche Cup da Itália. Três brasileiros disputaram aquela edição: Enzo Fittipaldi foi o terceiro, Gianluca Petecof fechou em décimo e, com apenas três corridas, Caio Collet terminou em 16º.

“Quando me tornei um piloto da academia, ir à Red Bull naquele momento me fazia sentir como um piloto de F1”, admitiu Lawson ao jornal The Times. “É como estar no Controle de Missões da NASA. [Após o título da F4 Alemã], voltei à Nova Zelândia e competi na Toyota Racing Series. Não tínhamos dinheiro e nem planos para 2019, eu não podia bancar a participação na F3”, lembrou.

“Sabia que era minha última chance”, avaliou Lawson. “No primeiro fim de semana depois da corrida, recebi um contato da Red Bull enviado por Helmut”, contou.

Para a confecção de um piloto pronto para encarar a pressão enorme da Red Bull, no entanto, Lawson destacou mais uma vez a importância de Marko. Para ele, receber ligações do austríaco e sentir a pressão desde novo foi vital para conseguir lidar com o peso de ser companheiro de Verstappen na principal categoria do mundo.

“A melhor coisa para mim, provavelmente, foi passar os últimos cinco anos como piloto de base da Red Bull. Além das ligações de Helmut às 7 horas da manhã, já colocando pressão. A ameaça de perder sua carreira aos 16 anos, se você não performar na próxima corrida, realmente ajudou a me construir para a F1. Porque chegar na Red Bull e encarar Max envolve muita pressão”, completou Lawson.

A Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, entre os dias 14 e 16 de março.

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